segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Planta Piloto de Nível, Vazão e Pressão

Planta piloto construída pelos alunos da disciplina Controle Automático II, do 4o. ano do curso técnico de Automação e Controle Industrial do IFBA em Set e Out de 2009



ALUNOS: Álisson de Jesus Ramos; Bruno Milen Varjão; Carolina Maria de Jesus; César Costa Carvalho; Diego Jorge Pitangueira Alfaya; Filipe Jesus dos Santos; Gessica Fontes C. Santos; Hercules Barreto Santos Jr. ; Herta Ralyne Macedo Barros; Igor Mendes Lima Pataro; Jailton da Silva Pereira Jr.; Jean Michel Santos Malta; Jéssica Caroline de S. N. da Silva; Leonardo de Carvalho Silva; Luã Sena Ferreira; Luan Bomfim Pereira; Luana Marques Bernardes de Souza; Luiz Paulo Barros Cardoso; Manuela Duarte de Souza; Marcos Vinicius dos S. Andrade; Michel de Jesus S. Souza; Paulo Vinicius da Silva Santos; Priscilla Costa e Silva Ferreira; Reilton Bernardes S. Coutinho; Renata Cerqueira Nabuco Oliveira; Saulo César Pereira; Taís Santana Pereira; Talita Cezar da S. P. Santos; Tássio Cavalcanti de Lima

PROFESSOR ORIENTADOR: José Lamartine de Andrade Lima Neto

Um pouco de teoria

Processo é qualquer operação ou seqüência de operações envolvendo modificação de matérias primas, como por exemplo:
- Uma mudança num estado de energia, tal como quente para frio ou liquido para gasoso.
- Uma mudança de composição, como ocorre em reações químicas ou na mistura de diferentes materiais.
- Uma mudança de dimensão de materiais.

A variável de processo é qualquer quantidade física que possui valor alterável com o tempo. Controlar uma variável significa manter constante uma grandeza que tenderia a variar.

Malha de Controle é o conjunto dos instrumentos interligados ao processo para exercer funções de controle, formada basicamente por três elementos: sensores transmissores, controladores e atuadores.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

E tome martelada

Justiça-social, igualdade-social, inclusão, neoliberal, distribuição-de-renda, desenvolvimento-sustentável, republicano, democrático, extrema-direita-religiosa, capitalismo-excludente, refém-do-capital, etc. Pensando um pouco mais talvez ainda lembre de mais uma dúzia de palavas.

Nenhum país chega a lugar algum quando todas as questões relevantes são discutidas usando-se apenas um pequeno punhado de expressões ocas e sem nenhum significado real. Palavras são ferramentas para expressar idéias e, por isso, vale lembrar esta célebre frase de Abraham Maslow:

If the only tool you have is a hammer, you tend to see every problem as a nail.

"Se a única ferramenta que você tem é um martelo, você tende a ver cada problema como um prego."


Fonte:

Blog - Reality is out there - Comentários de um inconformado com nossa "terceiromundice"

http://c-avolio.com/2006/10/e-tome-martelada.html

Este sim é “O CARA”!!! - Censurado

CONVIDARAM O HOMEM ERRADO!



Vejam a entrevista em 2006 do Professor Lucio Brito Castelo Branco, do Departamento de Sociologia da UnB à Radiobras.






(Em 14.12.2011) VIDEO CENSURADO - DESAPARECEU, ESCAFEDEU-SE

FOI PERCEBIDO POR
Dalton Santos Dasilva, administracao de empresas e publicado em
http://www.grupos.com.br/blog/acordabrasil/permalink/35839.html

Outro dia recebi um e-mail com o titulo - O carra Errado- se tratava da intrevista feita pela Radiobras com Vsa excelencia a respeito da independencia ou dependencia e do 7 de setembro na sociedade, forcas armadas e orgaos do governo em geral.
Para mim foi uma supresa saber que ainda existe profissionais de carater, determinacao e profissionalismo da profissao que se propos a execer. Ate porque digo que informar e um privilegio, corretamente uma obrigacao....Parabens pela intrevista e por seus comentarios que retrata a verdadeira condicao da sociedade, das forcas armadas, assim tambem como de todos os orgaos que foram criados para o povo com o objetivo democratico e de direito.
Infelizmente profissionais como Vsa excelencia estao sendo calados, processados e ameacados com todos os meios possiveis com o objetivo de impedir que leven a verdade ao povo em geral. Vamos a alguns fatos reais. o 1º jornalista a sofrer cerceamento do direito de bem informar, em consequencia dos seus verdadeiros, contundentes e procedentes comentarios contra os desmandos do atual governo, foi o Boris Casoy. Entretanto aos olhos dos menos atentos, a coisa vem se agravando de maneira avassaladora e periogosa, senao vejamos:
O programa do jo, tirou do ar (sem dar qualquer satisfacao ao publico) o quadro " as Meninas do Jo" que era apresentado as quartas feiras onde as jornalistas LIlian Wittifib, Ana Maria Tahan, Cristina Lobo, Lucia Hipplito e por vezes outras mais, traziam a publico e debatiam todas as falcatruas perpetradas por essa corja de corruptos que se apossou do pais. As entrevistas sobre temas politicos nao tem sido mais levadas a efeito atualmente. Virou um programa de amenidades e sem qualquer brilhantismo.
O jornalista Arnaldo Jabor, considerado desafeto pelo governo atual, vem sofrendo , de forma velada e sistematica, todo tipo de retaliacao. Ja foi processado, condenado, amordacado e por ai vai . Sua particpacao diaria, as 07:10 na Radio CBN tem se limitado a assuntos sem a relevancia que tinha, haja vista que esta impedido de falar sobre assuntos que envolvam a politica nacional e o atual governo.
A jornalista Lucia Hipolito, que tinha uma participacao diaria as 07:55 hs na Radio CBN, nao esta mais ocupando o microfone da Emissora como fazia e nenhum comunicado foi feito pelo ancora do horario, o jornalista Herodoto Barbeiro. Sorrateiramente, colocaram-na como ancora em outro horario, onde enfoca materias mais amenas e sem a habitual, verdadeira e procedente contundencia.
Diogo Mainard, da Revista Veja, alem de processado, vem sofrendo varias ameacas de morte por parte do jornal do MR -8(que faz parte da base aliada ao lula) e de integrantes dos chamados "Movimentos Sociais" O jornal " Estadao" de Sao Paulo esta sob forte censura governamental ha pelo menos 60 dias.
Comentario feito pela jornalista Dora Kraemer, no Estadao de Domingo: - " Jabor faz parte de uma lista de profissionais tidos pelo Presidente Lula como desafetos e, por isso, passiveis de retaliacao a desafetos e, por isso, passiveis de retaliacao a medida que se apresentem as oportunidades.
Para resumir, venho a Vsa excelencia para formamos uma sociedade forte e de opiniao atraves da internet. Talvez estes profissionais nao podem e nao poderao se apresentar a sociedade por meio da midia sozinhos, mas atravez da internet , juntos, num site com o apoio de centenas, milhares ou ate milhoes de pessoas e profissionais formadores de opinioes, eles serao ouvidos e protegidos e suas verdades chegarao ao povo , ao jovem ao mundo, queira ou nao quem estiver no governo. E facil processar uma pessoa, um profissional sozinho e desprotegido que luta uma luta que nao e so dele mas de todos nos. Ja e hora , tempo e obrigacao de nos unimos em uma sociedade bem informada e conciente dos direitos e deveres como cidadaos.
Parabens Professor - Para o governo, Vsa excelencia foi O Cara Errado- mas para mim e o cara certo....
O professor e o 1º da minha lista deste movimento social e nacional, espero contar com Vsa excelencia no site e no movimento - Acorda Brasil-
Atenciosamente
Dalton Santos Dasilva


segunda-feira, 12 de outubro de 2009

A verdade, a midia e o Brasil



Meus caros,

Discutir a verdade parece ser algo incomodo considerando que se trata de algo relativo a interesses de momento e a perenidade de uma verdade ideal fica sempre ofuscada. A pós-modernidade nos traz esta característica onde a segurança é substituída pela liberdade. Liberdade individual total, não só de ser o que quer mas, de ser reconhecido com tal. O que vemos é um conflito de convivências com as "diversas verdades", ou se preferirem, meias-verdades.

Certos assuntos deixam de entrar na pauta ou perdem importância frente a outros assuntos de valor duvidoso. Em se tratando de questões ideológicas (seja de direita, esquerda ou "muito pelo contrario") a maneira mais vil de desviar o impacto de uma afirmação verdadeira é atribuí-la a alguma motivação ideológica, implícita como repugnante. Desta forma não precisa nem entrar no mérito dos fatos alegados.

Viram a entrevista do Cabo Anselmo em 30 de agosto de 2009 no Canal Livre da Band? Pois bem, ainda está disponível em aqui abaixo:


1-http://www.youtube.com/watch?v=7_2YqlEXuoE

2-http://www.youtube.com/watch?v=5_-KGM-amx0

3-http://www.youtube.com/watch?v=DidHN9d4Adg

4-http://www.youtube.com/watch?v=P4wvIYLV_mY

5-http://www.youtube.com/watch?v=SF5JeP7xUqY

6-http://www.youtube.com/watch?v=HNVZ2Jl5As0

7-http://www.youtube.com/watch?v=v4vCooOp_qY

8-http://www.youtube.com/watch?v=smcc6GlIq8Q

9-http://www.youtube.com/watch?v=QUoL_OOB5lIO

O confronto do entrevistado com os jornalistas foi, por si, um acontecimento revelador, talvez até mais que o depoimento propriamente dito.

"Anselmo revelou a consciência moral madura de um homem que preferiu dedicar-se à meditação séria do seu passado (...) em vez de comprazer-se na autovitimização teatral, interesseira e calhorda, que hoje rende bilhões aos ex-terroristas enquanto suas vítimas não recebem nem um pedido de desculpas." (O.C.)

“Quando, de uns vinte anos para cá, os artigos de opinião na “grande mídia” começaram a ficar cada vez mais curtos, tornou-se claro, para mim, que isso não se devia ao alegado intuito de economia de espaço (uma desculpa que não fazia sentido numa época em que o número de páginas dos jornais aumentava a cada semana), mas a um propósito consciente de bloquear toda discussão séria, reduzindo os artigos a uma compactação de slogans e passando a favorecer, automaticamente, sempre o lado mais mentiroso. Quem quer que tenha estudado um pouco a técnica da argumentação conhece esta regra infalível: toda mentira tem o privilégio de poder expressar-se com mais brevidade do que a sua refutação. Em trinta linhas, você pode acusar um sujeito de trinta crimes imaginários. Ele precisará de pelo menos trezentas para provar que não os cometeu. Artigos longos, de análise refletida, como aqueles que você poderia ler nos anos 50, subscritos por um Otto Maria Capeaux, por um Júlio de Mesquita Filho, por um Álvaro Lins, tornaram-se proibitivos na mídia atual, substituídos pela mentira breve e contundente, sustentada tão somente numa rotulação infamante, oferecida como prova cabal.
(...)
Imaginem, agora, o impacto de longo prazo exercido, sobre as mentes dos leitores, por esse bombardeio incessante, obsessivo, que só a análise longa e trabalhosa – inacessível, em geral, ao leitor comum – pode neutralizar. Que os próprios autores dessa patifaria institucionalizada citem com freqüência o método Goebbels é, com toda evidência, apenas uma autovacina preventiva contra a denúncia de que não há, em todo o território nacional, outros praticantes mais tenazes desse método do que eles próprios.”

Se percebe claramente que o espaço dado na mídia totalmente sem equilíbrio. Com muita frequência vemos nomes como:

"O Sr. Quartim de Moraes, Sr. Marco Aurélio Garcia, Sr. Emir Sader e similares – seu nome é legião" dando suas opiniões em artigos e livros extensamente propalados e "
(...) respaldo intelectual a regimes genocidas (o primeiro deles fez até uma candente apologia de Stalin), mas têm uma extensa folha de realizações práticas em prol desses regimes, bem como da sua extensão ao Brasil, que é o sonho das suas vidas."




O que parece é que existe apenas uma verdade, esta que é fortemente implantada em mentes despreparadas. O que afirmo é que, se querem ser honestos com a historia e com suas intelectualidades é imprescindível que façam diferente do procedimento da mídia. Como educadores nossos alunos aprendem não só o que dizemos mas como fazemos, se somos corretos, se somos justos, e se o “fiel” da nossa balança mostra o resultado do conteúdo das coisas que avalia, mesmo que não gostemos muito. Me sentiria meio infantil fingir que não reconheço as coisas que vejo.

--
José Lamartine Neto


Trechos de
"Como ler a mídia nacional", “Dois códigos morais” e "Exemplo didático" de Olavo de Carvalho publicado no Diário do Comércio. Disponível em http://www.olavodecarvalho.org/index.html





domingo, 11 de outubro de 2009

Ta ruim? Pode piorar.

Em uma planície, viviam um Urubu e um Pavão. Certo dia, o Pavão refletiu:
- Sou a ave mais bonita do mundo animal, tenho uma plumagem colorida e exuberante, porém nem voar eu posso, de modo a mostrar minha beleza. Feliz é o Urubu que é livre para voar para onde o vento o levar.

O Urubu, por sua vez , também refletia no alto de uma árvore.
- Que infeliz ave sou eu, a mais feia de todo o reino animal e ainda tenho que voar e ser visto por todos, quem me dera ser belo e vistoso tal qual aquele Pavão.

Foi quando ambas as aves tiveram uma brilhante idéia em comum e se juntaram para discorrer sobre ela: cruzarem-se seria ótimo para ambos, gerando um descendente que voasse como o Urubu e tivesse a graciosidade de um Pavão...

Então cruzaram... e daí nasceu o peru: QUE É FEINHO PRA CARAMBA E NÃO VOA!!!

Moral da história:

"Se tá ruim, não faz gambiarra que piora!!"

GOSTEM OU NÃO GOSTEM, EU GOSTO por Ronaldo Cavalcante

Conversa de Cantina n. 50

GOSTEM OU NÃO GOSTEM, EU GOSTO.






O quinquagésimo número desse periódico bem que poderia ser comemorativo. Todavia me sinto no dever de sanar algumas dúvidas a respeito do Conversa de Cantina, e responder a pelo menos dois questionamentos feitos por duas pessoas idôneas, de alto poder na escola, que do alto do seu alto carguismo (desculpem mas o meu proselitismo prosaico não sabe substantivar o alto cargo), me deixaram encafifado.


A primeira delas me disse que nos meus arremedos de crônica eu não citava nomes por medo de sofrer retaliações ou perseguições (de quem?). A segunda me disse, mais recentemente, que eu não gostava de nada na escola. Então, deixei a “champagne” na adega do supermercado para um desejoso possível número cem, e vou tentar dirimir essas duas dúvidas em paralelo, inicialmente falando da ala feminina, depois da ala masculina e finalmente a parte material.


Com referência a ala feminina, eu gosto da professora Núbia, também, quem não gosta daquela sua eficiência, sorriso franco, e sempre pronta a ajudar. Gosto do sorriso da Engenheira Eliana, da Engenheira Sílvia e da Advogada Kátia. Gosto da professora Mirtânia, independente do nosso entrevero macho-feminista do passado que quase arranhou nosso idílio (eu que não tivesse pedido perdão...), somos muito próximos hoje, principalmente pela sua luta aguerrida em favor dos excluídos. Gosto da professora Dorotéia pela sua disposição de trabalho e conhecimento na sua área que muito contribui para enriquecer o conhecimento do alunado e de seus colegas. Também da professora Dilcian, por quem meu filho, seu ex-aluno, se confessou apaixonado por suas aulas. Não conheço servidoras mais eficientes e laboriosas que Gildevane e Lícia, por isso gosto delas pelo desempenho e presteza. As professoras Gina e Cléa moram no meu coração desde os tempos em que eu era substituto na Construção Civil. Gosto da professora Norma quando me chama de “Ronaldo da Cantina” não concordando com dois de nossos colegas quando tentaram me fazer acreditar que se tratava de uma espécie de gozação ou desprezo. Mas sinceramente eu acho que é um apelido carinhoso.

E o que dizer da pessoa da professora Aurina? Somos amigos desde os tempos em que éramos professores de mesmo nível. Já disse uma vez, ela teve merecimento para estar onde está, além de ser muito carismática. Eu continuo por aqui porque ainda não tive merecimento, mas não é por isso que eu vou deixar de gostar dela. As outras pessoas da ala feminina que me desculpem, porém não tenho muita aproximação para dar minha opinião sobre gostar ou não.


No que se refere a ala masculina eu diria que gosto principalmente da união de todos os professores de Mecânica. Com raríssimas exceções tenho amizade com todos eles, principalmente com professor João Dantas, velho amigo de mais de 35 anos e que foi meu primeiro chefe na área de mecânica. Também aprecio muito a busca incansável do professor Mário Cézar, por informações legais para nos orientar, e o trabalho do professor Rodrigo nas pesquisas que elevam o nome da Escola. Aprendi a gostar do trabalho do professor Gustavo e, se ele quiser se eternizar no cargo de chefe do nosso departamento, terá meu apoio.

Quem não gosta do professor Bruni, deve reavaliar seus conceitos básicos. Uma das pessoas mais amigáveis que conheci. Gosto da inteligência labor e perspicácia do professor Navarro. De riso largo, merca suas agulhinhas sem incomodar ninguém. O preço? Não se pode discutir, pois ainda não se sabe de que material são feitas. O professor Handerson é meu amigo desde os tempos em que comandava a Direp (tenho-lhe gratidão por ter me ajudadeo em um socorro médico) e ainda continua produzindo conhecimento a todo vapor. Gosto muito da educação, disposição como educador e presteza de três professores que acho similares em comportamento, que são os professores Cláudio Reinaldo(também me ajudou no socorro médico), Hugo (previu minha aprovação no concurso) e Lamartine (que transita também na área de sociologia e filosofia). Nutro uma boa amizade pelo educadíssimo professor Yan (meu velho professor de sax) e Paulo Góes (me ajudou no passado) desde os tempos de substituto. Professor Affonso é outro amigo que tenho muita admiração pelo seu trabalho meticuloso e sempre disponível no que se refere a passar conhecimento. Gosto também da dedicação e conhecimento do professor Eduardo Marinho, que além de bom amigo é um grande educador, além de juntos termos criado o primeiro seminário de construção civil da escola.

O professor Rogério foi a pessoa mais sincera que me confortou quando eu não consegui vaga no primeiro concurso que passei na escola, e quando me cumprimentou na ocasião em que, finalmente, passei no segundo concurso e fui nomeado. O professor Rui é um amigo recente que muito admiro, pois não o conhecia bem durante o tempo em que era diretor geral. Também com os professores Almir e Sílvio eu tive uma maior aproximação na gestão atual da escola. Uma pessoa que gosto muito do trabalho dele pelo dinamismo, educação e pronto atendimento, é o funcionário tercerizado Adailton, que já se tornou uma espécie de mascote do departamento de mecânica. Quem mexer com ele, mexe com todos os servidores do departamento. De outras pessoas dessa ala deixo de comentar por não me lembrar no momento (sexagenário tem dessas coisas –que me perdoem) ou porque não tenho ainda muita aproximação.

Todos esses servidores que citei e muitos outros decanos que não o fiz diretamente, os quais tento rebuscar com dificuldade na minha massa acinzentada carcomida pelo tempo, como o Prof. Adalgiso, Prof. Bráulio, Prof. Guilherme, Prof. Olivar, Profas. Sônia de Desenho e Mecânica, Prof. Luis Emilio, Prof. Plácido, Prof. Ivo, Prof. Raimundo, Prof. Adriano, Prof. Jorge Seriano, Profa. Marilda, etc., tenham sido ou não homenageados por ocasião do centenário da escola, são considerados por mim dignos de menção honrosa em qualquer evento, pelo simples fatos de serem servidores eficientes e dedicados à escola. É claro que esqueci de muitos ainda, porém eu não disponho de uma lista geral dos funcionários e, de já, me desculpo por isso.

Na parte material devo afirmar que gosto... gosto, não, sou verdadeiramente apaixonado pela a Escola como um todo, desde 1965 quando aqui aportei pela primeira vez. Mas devo confessar que é do ginásio e da área desportiva que mais gosto. Ainda tenho esperança de ver meus filhos mais novos estudando no IFBA, treinando na futura piscina olímpica e tocando na orquestra da escola. Gosto do Mestrado Minter e de todos os colegas, sendo que vou gostar mais ainda do Dinter, se for aceito. Dos campi que visitei, gostei de todos, sem exceção. Destaque para o auditório de Porto Seguro, o laboratório de construção civil de Eunápolis (e suas incompreendidas meninas da enfermagem), e a organização de Vitória da Conquista. Finalmente, gosto de todos os alunos com quem trabalho, facilitando o aprendizado dos mesmos.


Destarte, espero ter sanado pelo menos essas duas dúvidas que pairavam no ar quanto ao meu comportamento nos escritos do Conversa de Cantina, uma vez que além de falar em muitos nomes aqui, também pontuei do que gosto na escola. Do que não gosto eu dou apenas idéia nos textos, pois costumo falar sobre isso pessoalmente com os interessados. Dou, portanto, por encerrado o episódio por não me sentir preparado para polêmicas sobre o assunto.

Vixe!!! Quase ia me esquecendo...

Também gostei das cadeiras novas que me foram apresentadas pelo professor diretor João Alfredo. Confortáveis, espaçosas e modernas. Espero que o PRPGI receba pelo menos umas 40 delas


Ronaldo F. Cavalcante

domingo, 4 de outubro de 2009

Envenenando as almas das crianças

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Por Miguel Nagib
No capítulo 3º do livro didático “Português Linguagens - 5º ano”, de autoria de William Roberto Cereja e Thereza Cochar (Editora Atual, pertencente ao grupo Saraiva - clique aqui para ver), os estudantes encontram, logo abaixo do título – “O gosto amargo da desigualdade” –, o seguinte parágrafo:
Você alguma vez já se sentiu injustiçado? Seu amigo com duas bicicletas, uma delas novinha, e você nem bicicleta tem... Sua amiga com uma coleção inteirinha da Barbie, e você que não ganha um brinquedo novo há muito tempo... Se vai reclamar com a mãe, lá vem ela dizendo: ‘Não reclama de barriga cheia, tem gente pior do que você!’. Será que há justiça no mundo em que vivemos?
A resposta negativa é apresentada sob a forma de um texto, em estilo pretensamente literário, seguido de uma bateria de perguntas destinadas a atiçar o “pensamento crítico” dos alunos (supondo-se, é claro, que crianças de 10 anos possuam conhecimento e maturidade para pensar criticamente).
O texto consiste, resumidamente, no seguinte: (...) a professora começou a distribuir os doces entre os alunos, dando a uns mais que a outros. Os primeiros da lista de chamada ganharam apenas um doce; da letra G até a M, dois doces; de N a T, três; Vanessa e Vítor ganharam seis, e Zilda, finalmente, ganhou a metade da caixa, 24 doces. A satisfação inicial dos primeiros se transformava em revolta à medida que percebiam a melhor sorte dos últimos.
Seguem os questionamentos:
– A distribuição dos doces promovida pela professora serviu para ilustrar como é feita a distribuição de riquezas no Brasil. Associe os elementos da aula ao que eles correspondem no país:
• [os doces] • os patrões, os empresários, o governo, etc.
• os alunos • o povo
• a professora • a riqueza

– Na opinião da maioria dos alunos, como a professora deveria ter distribuído os doces?
– A distribuição de doces feita pela professora ilustra a situação de distribuição de renda entre os brasileiros. De acordo com o exemplo:
a) Quem fica com a metade da riqueza produzida no país?
b) Para quem fica a outra metade?
c) Na sua opinião, a minoria privilegiada reclama da situação?
d) E os outros, deveriam reclamar? Por quê?
– Os alunos que ganharam menos doces sentiram-se revoltados com a divisão feita pela professora.
a) Na vida real, como você acha que se sentem as pessoas que têm uma renda muito baixa? Por quê?
b) Que consequências a baixa renda traz para a vida das pessoas? Dê exemplos.
c) Na sua opinião, as pessoas são culpadas por terem uma renda baixa?
– Muitas pessoas acham que uma das causas da violência social (roubos, furtos e sequestros, por exemplo) é a má distribuição de renda. O que você acha disso? Você concorda com essa opinião.
Vejam vocês a que nível chegou a educação no Brasil.
Decididos a “despertar a consciência crítica” dos seus pequenos leitores – missão suprema de todo professor/escritor amestrado na bigorna freireana (ademais, se o livro não for “crítico”, a editora não quer, porque o MEC não aprova, os professores não adotam e o governo não compra) –, mas cientes, ao mesmo tempo, da incapacidade das crianças para compreender minimamente, em termos científicos, o tema da desigualdade social, os autores optaram por uma abordagem emocional do problema. Afinal, devem ter ponderado, embora os alunos não tenham idade para entender o que é e o que produz a desigualdade na distribuição das riquezas, nada os impede de odiar desde logo essa coisa, o que quer que ela seja.
A dupla de escritores assumiu, desse modo, o seguinte desafio (como eles gostam de dizer) “político-pedagógico”: criar uma empatia entre os alunos e as “vítimas da injustiça social”; induzi-los a acreditar que toda desigualdade é injusta, de sorte que para acabar com a injustiça é preciso acabar com a desigualdade; e predispô-los, enfim, a aceitar ou apoiar a bandeira do igualitarismo socialista.
Como na cabeça da dupla de escritores a vida de pobre consiste em sentir inveja de rico, era necessário lembrar às crianças como é triste não ter uma bicicleta, quando o amigo tem duas, ou não ter uma boneca, quando a amiga tem várias. Mas, em vez de chamar essa tristeza pelo nome que ela tem desde os tempos de Caim, o livro a ela se refere como “sentimento de injustiça”.
Trata-se, em essência, de uma paródia satânica da parábola dos trabalhadores da vinha, onde Cristo nos ensina, entre tantas outras coisas, que não existe correlação necessária entre desigualdade e injustiça e que é Ele próprio – o justo por excelência – a maior, senão a única, fonte de desigualdades do universo. “Amigo, não fui injusto contigo. Não combinaste um denário? Toma o que é teu e vai. Eu quero dar a este último o mesmo que a ti. Não tenho o direito de fazer o que eu quero com o que é meu?”
Que a palavra satânica não se compreenda como insulto ou força de expressão. É termo técnico, para designar precisamente o de que se trata. Qualquer estudioso de místicas e religiões comparadas sabe que as práticas de dessensibilização moral são o componente mais típico das chamadas ‘iniciações satânicas’. Enquanto o noviço cristão ou budista aprende a arcar primeiro com o peso do próprio mal, depois com o dos pecados alheios e por fim com o mal do mundo, o asceta satânico tanto mais se exalta no orgulho de uma sobre-humanidade ilusória quanto mais se torna incapaz de sentir o mal que faz.
Vem daí o sentimento de superioridade moral da militância esquerdista que há mais de trinta anos deposita seus ovos nas cabeças dos estudantes brasileiros, parasitando, como solitárias ideológicas, o nosso sistema de ensino.
“Hoje em dia – escreve Eduardo Chaves, Professor Titular de Filosofia da Educação da Universidade Estadual de Campinas (http://chaves.com.br/TEXTSELF/PHILOS/Inveja-new.htm) –,
“o sentimento pelo qual a inveja pretende passar, a maior parte do tempo, é o de justiça – não a justiça no sentido clássico, que significa dar a cada um o que lhe é devido, mas a justiça em um sentido novo e deturpado, qualificado de ‘social’, que significa dar a cada um parcela igual da produção de todos – ou seja, igualitarismo. (...)
Um postulado fundamental da ‘justiça social’ é que uma sociedade é tanto mais justa quanto mais igualitária (não só em termos de oportunidades, mas também em termos materiais, ou de fato). ‘Justiça social’ é, portanto, o conceito político chave para o invejoso, pois lhe permite mascarar de justiça (algo nobre, ao qual ninguém se opõe) seu desejo de que os outros percam aquilo que têm e que ele deseja para si, mas não tem competência ou élan para obter. (...)
A luta pelo igualitarismo se tornou verdadeira cruzada a se alimentar do sentimento de inveja. Várias ideologias procuram lhe dar suporte. A marxista é, hoje, a principal delas. A desigualdade é apontada como arbitrária e mesmo ilegal, como decorrente de exploração de muitos por poucos. Assim, o que é apenas desigualdade passa a ser visto como iniqüidade. (...)
O igualitarismo tornou-se o ópio dos invejosos.”
O que vemos nesse livro de Português – incluído pelos especialistas do MEC no Guia do Livro Didático de 2008 – é a preparação do terreno; é a fumigação que pretende exterminar ou debilitar as defesas morais instintivas das crianças contra o ataque da militância socialista que as aguarda nas séries subsequentes.
Mas, por favor, que ninguém desconfie da bondade desses educadores. Afinal, eles não querem nada para si; são apenas “trabalhadores do ensino” (como eles também gostam de dizer), tentando contribuir para a construção de uma sociedade mais justa.
Assim postas as coisas, só nos resta pedir a Deus que proteja as crianças brasileiras da bondade militante dos seus professores.

O anúncio de Olavo Bilac

O anúncio de Olavo Bilac Autoria desconhecida Certa vez, um grande amigo do poeta Olavo Bilac queria muito vender uma propriedade rural, um ...