domingo, 24 de janeiro de 2016

Homens para os novos tempos (por Nivaldo Cordeiro)

22 JANEIRO 2016

Quando alguém começa ou acaba um texto ou um discurso falando mal de Jair Bolsonaro e da “direita” ou é um engajado esquerdista ou um maria-vai-com-as-outras.


Observo com interesse as primárias das eleições norte-americanas. Ventos novidadeiros sopram de lá. Qualquer que seja o candidato escolhido pelo Partido Republicano terá grandes chances de se eleger sobre o moribundo, medíocre e canhoto governo de Obama e seu Partido Democrata. Obama sairá desmoralizado da Casa Branca.

Entre os republicanos, o candidato por quem mais nutro simpatia é Donald Trump. Este, embora quase grosseiro nas suas falas diretas, é exemplo das qualidades que mais se preza nos nascidos na América do Norte: afirmativo, conservador em costumes, liberal em economia, contra qualquer iniciativa de governo mundial, defensor ardoroso de suas fronteiras e da supremacia americana. A população de todo o mundo, submetida há mais de um século de propaganda esquerdista, agora despertou. Na América também. Esquerdismo é engodo pernicioso.

O fenômeno se repete na Europa, cuja questão dos refugiados precipitou o despertar do eleitorado. Nenhuma pessoa sensata pode ser a favor da política migratória da socialdemocracia e dos demais partidos à esquerda. A experiência da União Europeia, enquanto experimento de um governo mundial, naufraga dia a dia e os eleitores estão preferindo a plataforma conservadora e a volta das bandeiras nacionalistas. A direita ganha em toda parte. Os pontos programáticos são praticamente os mesmos do Partido Republicano.

Entre nós, o político que mais se aproxima dessa nova onda mundial é o deputado Jair Bolsonaro. Se ele não se deixar cooptar pelas práticas políticas tradicionais e mantiver o bom nome e a lisura é questão de tempo que seja feito presidente da República. Será o desespero da esquerda no poder, que há décadas luta para não permitir o ressurgimento da direita e sempre satanizou quem apareceu eleitoralmente viável. Bolsonaro, enquanto grande brasileiro, tem as qualidades necessárias para exercer a primeira magistratura.

É claro que a eleição eventual de Donald Trump e mesmo de Marie Le Pen pode pavimentar o caminho da chegada da direita ao poder em nosso país. Hoje ela se encontra sem apoios internacionais e enfrentando o onipresente discurso esquerdista do politicamente correto. Isso mudará radicalmente com a simples chegada do Partido Republicano ao poder, assim como da chefe política francesa.

Quando alguém começa ou acaba um texto ou um discurso falando mal de Jair Bolsonaro e da “direita” ou é um engajado esquerdista ou um maria-vai-com-as-outras. Reinado Azevedo se enquadra na primeira definição, ele que vitupera tanto contra o deputado carioca. Reinaldo é tucano assumido e, enquanto tal, tem ojeriza à simples ideia de os conservadores voltarem ao poder. Vimos bem o que Fernando Henrique Cardoso fez nas últimas eleições, orientando os candidatos de seu partido a repudiar o discurso conservador. Perderam tudo. Reinaldo reza pela cartilha da socialdemocracia.

É quase um gesto de salvação nacional demonstrar respeito e apoio por nomes como o de Jair Bolsonaro e Ronaldo Caiado enquanto possíveis candidatos à Presidência da República. Certamente é um gesto de coragem, pois tem-se que enfrentar o discurso da malta esquerdista onipresente nos meios de comunicação. A desordem toma conta da nação, as incertezas econômicas se acumulam, os valores estão se desmilinguindo (para usar o termo caro a FHC). Está chegando a hora do basta. Será em breve.

Quem viver verá.

www.nivaldocordeiro.net





Fonte: http://www.midiasemmascara.org/artigos/conservadorismo/16307-homens-para-os-novos-tempos.html

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sábado, 16 de janeiro de 2016

Árvore dos mitos e Religiões

Navegando pela web encontrei esta espécie de “matriz” que apresenta uma espécie de “árvore genealógica” dos mitos e Religiões que conhecemos.


Clique na imagem para ter acesso a versão ampliada


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sábado, 2 de janeiro de 2016

A narrativa feminista de Márcia Tiburi - por O. Braga

A narrativa feminista de Márcia Tiburi - por O. Braga

Sexta-feira, 1 Janeiro 2016, 11:16 am 

Muita gente não sabe que, na I República portuguesa, a grande maioria dos homens não podia votar; mas as feministas adulteram a História e afirmam que só as mulheres não podiam votar. Sabemos, por exemplo, que na Idade Média a esmagadora maioria dos homens — incluindo muitos membros da nobreza — eram analfabetos; mas as feministas dizem que só as mulheres eram analfabetas e, por isso, “vítimas do sistema do patriarcado”.
“Só são gravadas na História as distorções de uma ideia política causada pelas circunstâncias nas quais actua”. — Nicolás Gómez Dávila
Da parte do feminismo — como aliás em toda a Esquerda — existe uma tentativa clara de distorcer as ideias políticas e a própria História, aproveitando-se da irracionalidade marcadamente emotiva da actual cultura antropológica. A ideia é a de transformar os homens em opressores e “membros do patriarcado”, e as mulheres em vítimas endémicas dos homens (tolerância repressiva).
A minha posição em relação ao feminismo — como em relação a quase tudo — é de uma análise crítica e racional; não tenho qualquer preconceito negativo em relação ao feminismo: pretendo apenas analisá-lo tão racionalmente quanto possível. Neste contexto surge o seguinte vídeo de Márcia Tiburi que se auto-intitula de “filósofa” (o que quer que seja que isso signifique):
Trata-se de uma narrativa (uma estória para os meninos analfabetos funcionais) em que se utilizam palavras-mestras que são conceitos gerais; por exemplo, “direitos iguais” (¿Que “direitos”? ¿O que é um “direito”? ¿A que “direitos” temos direito?), “dominação” (que é um conceito geral marxista e comunista). As palavras-mestras são uma espécie de palavras mágicas que transformam a realidade por intermédio de uma fé metastática — são palavras de encantamento que supostamente colocam em causa a realidade: através das palavras-mestras, pretende-se que toda a realidade se transforme automaticamente. Por exemplo, se toda a gente chamar  “pau” a uma “pedra”, a estrutura molecular da pedra transforma-se (transmuta-se de forma alquímica) automaticamente na estrutura molecular do pau.
Dentro a narrativa, estabelece-se um maniqueísmo — uma falsa dicotomia — entre os homens e as mulheres, maniqueísmo esse que tem como corolário a valorização dos princípios da chamada “sociedade patriarcal” que o próprio feminismo condena!. Ou seja, o que se pretende com esse maniqueísmo feminista que opõe mulheres a homens e vice-versa, é uma suposta inversão das alegadas relações de poder entre os dois sexos, e tudo isto em nome de uma “igualdade de direitos” que ninguém sabe bem o que é. ¿Que “igualdade de direitos” é essa? ¿Será, por exemplo, o “direito” do homem a parir? ¿Onde começa o direito e acabam os condicionalismos da Natureza?
O que se valoriza, no feminismo, é o homem e os seus atributos gerais.
O feminismo é uma contradição nos seus próprios termos, incapaz de encontrar a síntese triádica que o faça escapar dos limites impostos pela Natureza.
A pergunta que fazemos às feministas (e aos “feministos”: não desprezar a desconstrução da linguagem) é a seguinte: ¿Qual é a alternativa que propõem àquilo a que chamam de “sociedade patriarcal”?
Os revolucionários amadores — os “idiotas úteis” de Lenine — não são claros quanto ao que esperam colocar no lugar do “sistema” que tanto criticam. Mas os revolucionários profissionais sabem bem que a melhor alternativa à famigerada “desigualdade de direitos” é a sonegação desses “direitos desiguais”.
Porém, aqui opinião das feministas divide-se: umas seguem Engels e defendem uma “sociedade matriarcal com direitos iguais” — partindo do princípio erróneo segundo o qual, em uma sociedade matriarcal, os “direitos são iguais”, e que a “dominação” acaba. Outras seguem apenas a Teoria Crítica da Escola de Frankfurt (marxismo cultural): criticam a realidade mas não oferecem qualquer alternativa viável racionalmente, concreta e objectiva. Não sei bem onde se posiciona aqui a Márcia Tiburi.

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Fonte - https://espectivas.wordpress.com/2016/01/01/a-narrativa-feminista-de-mrcia-tiburi/

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