segunda-feira, 3 de maio de 2010

OS NOVOS ARIANOS

OS NOVOS ARIANOS

Valfrido M. Chaves - Pantaneiro, Psicanalista.

O século passado produziu fenômenos que, para sempre, serão motivos de vergonha para a humanidade. O imperialismo, o nazi-fascismo e o socialismo marxista se igualaram em suas conseqüências nefastas que, como disse, se manterão como chagas na memória das civilizações.

O Imperialismo, que sucedeu ao Colonialismo, foi o meio pelo qual as Nações mais ricas e poderosas extorquiram e degradaram os recursos naturais e humanos de povos e continentes, mais acumulando riquezas para si e pobreza para Nações incapazes de se defenderem da exploração.

A I e II Guerras Mundiais ocorreram no contexto da disputa imperialista por mercados e recursos naturais. Na sombra da I Guerra surgiu o totalitarismo nas feições nazista e socialista, movimentos que se confrontaram, mas que, bem analisados, eram faces de uma mesma moeda. Para o nazi-fascismo alemão, o arianismo, alucinando uma raça pura e superior que construiria a civilização redentora da humanidade, todos os meios eram justificados pelo glorioso objetivo. O socialismo russo, onde uma classe social redentora construiria o futuro da humanidade, desembocou no totalitarismo historicista. Para socialistas e fascistas os fins justificavam os meios, na medida em que tudo o que beneficiasse suas causas seria necessariamente moral, justo e verdadeiro.

No regime nazi-fascista a “classe” redentora seria constituída pelos arianos, a “raça superior”. No regime socialista-comunista, a “raça superior” seria o operariado, representado pelo Partido Comunista, então condutor da humanidade e da História. Ambos os regimes se irmanaram na empáfia de serem donos do futuro da história, na crueldade e no desprezo pelo valor do ser humano de qualquer etnia ou classe social.

Neste momento, os brasileiros se vêem às voltas com um movimento zumbi, ou seja, morto-vivo, em que “novos arianos” ressuscitam pretendendo ainda serem donos de nossa História e futuro, quaisquer que sejam os meios que tenham, para isso, de empregarem. Curiosamente, pretendem ser socialistas e, repetindo o velho catecismo marxista-leninista, praticam também o princípio de que os fins justificam os meios e de que a moral e a verdade sãos relativas. O leitor duvida? Então vejamos...

Quem sobre eles faz um juízo crítico, “é preconceituoso, tem preconceitos de classe”. Suas críticas, entretanto, seriam expressão de “justa consciência”... Sua oposição é “justa”, enquanto a oposição a eles é “preconceituosa”. A corrupção, nos redis alheios, é corrupção, digna de CPIs, esclarecimentos e punições. Entretanto, quando pegos com a mão na cumbuca dos cofres públicos ou da extorsão, os fatos se tornam “golpe das elites” e os recursos mal ganhos seriam apenas “recursos não contabilizados”. Com as frases “não fomos os primeiros”, “não fomos nós que inventamos”, pretendem de tudo se justificarem e se anistiarem, o que os torna acima do bem e do mal! Seres superiores, nada os atinge!

Tudo isso, em síntese, é o neo-arianismo ideológico, a “nova raça superior” tupiniquim com o qual estamos às voltas. Na prática, um Partido, uma militância com vocação totalitária e pretendendo ser dona do destino da Nação. Por isso, a tudo se julgam autorizados, desde o Mensalão com sua impunidade, até à destruição dos cacaueiros na Bahia, com vírus disseminados propositadamente. Cá entre nós... De onde poderá ter vindo a aftosa que impactou a melhor pecuária do mundo, em MS?

Eis o abacaxi que os brasileiros têm para descascar neste início de milênio.


O bispo Lula e a polícia por Diogo Mainardi

O bispo Lula e a polícia

sábado, 17 de abril de 2010 | 2:29


O presidente Lula conduz o Itamaraty da mesma maneira que o bispo Romualdo conduz a Igreja Universal. Os dois recomendaram procurar os bandidos nas cadeias e negociar diretamente com eles, dizendo: “Pô, a gente está fazendo um trabalho tão bacana. Pô, todo mundo armado. Pô, a gente é companheiro ou não é?”.

O bispo Romualdo, de acordo com a Folha de S.Paulo, resumiu candidamente o espírito desse seu empenho diplomático bilateral: “Nosso problema não é o bandido, nosso problema é a polícia”. É o que Lula tem repetido insistentemente nos últimos anos, em todos os encontros internacionais. Ele recomenda procurar os bandidos em suas cadeias e negociar diretamente com eles. Porque o problema, segundo Lula, não é o bandido de Cuba, o bandido de Gaza, o bandido da Coreia do Norte, o bandido da Guiné Equatorial, o bandido da Venezuela – o problema é a polícia.

Em 16 de maio, o bispo Lula emulará o presidente Romualdo e dará o passo mais ruinoso de sua carreira. Ele procurará Mahmoud Ahmadinejad em sua cadeia iraniana e negociará com ele “olho no olho”, prometendo ajudá-lo a escapar da polícia dos Estados Unidos e da Europa. Lula retribui assim a visita de Mahmoud Ahmadinejad ao Brasil, no fim do ano passado. Um de seus acompanhantes naquela visita foi Esmail Ghaani, que entrou anonimamente no país. Ele era comandante interino das Forças Quds, a unidade de elite da Guarda Revolucionária iraniana. A caminho do Brasil, Mahmoud Ahmadinejad e Esmail Ghaani fizeram uma escala no Senegal. O jornal Al Qanat, publicado no Líbano, em árabe, relatou que Esmail Ghaani usou sua passagem por Dacar para adquirir uma série de docas no porto local, em nome da companhia de fachada IRISL. Nessas docas, a Guarda Revolucionária iraniana pretende armazenar os produtos triangulados da América Latina, a fim de furar o bloqueio comercial imposto pela ONU.

O contrabando é apenas uma das bandidagens praticadas pelas Forças Quds. O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos denunciou-as por treinar, financiar e armar terroristas. O chefe de Esmail Ghaani, Qassem Suleimani, foi punido pela ONU, que congelou seus bens. A Europa acusou a Guarda Revolucionária de comandar o programa nuclear iraniano e passou a perseguir seu conglomerado de empresas por “proliferação de armas de destruição em massa”.

O que Esmail Ghaani fez no Brasil? Com quem ele se encontrou? Empresas nacionais negociaram com as empresas de fachada das Forças Quds? Para Lula, nenhuma dessas perguntas importa. Afinal, a gente é companheiro ou não é? Olho no olho com Mahmoud Ahmadinejad, em maio, Lula poderá dizer mais uma vez: “Nosso problema não é o bandido, nosso problema é a polícia”. Pô.

Por Diogo Mainardi

O anúncio de Olavo Bilac

O anúncio de Olavo Bilac Autoria desconhecida Certa vez, um grande amigo do poeta Olavo Bilac queria muito vender uma propriedade rural, um ...