sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Qual a diferença entre forma de governo, doutrina econômica e politica social?

Meus caros,

Acabei de receber um e-mail do nosso sindicato agradecendo pela instituição ter posto na sua Home Page um link para o mesmo.
Alguem pode me explicar o que um sindicato de esquerda, defendendo os direitos dos trabalhadores junto ao patrão, o governo, que também é de esquerda, está fazendo aqui? Acho isso preocupante. Alias, muito preocupante. Mistura, confusão, simbiose, etc. Fui chamado de antiquado já que as relações evoluíram. É, pode ser que eu seja mesmo antiquado e até conservador em algumas coisas.

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José Lamartine Neto
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"Todos nós nascemos originais e morremos cópias." (Carl Gustav Jung)


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Extraído do texto "Esquerda vs Direita - Again" disponível em FYI - Perplexity is the beginning of knowledge
http://fyiblog.wordpress.com/2005/12/10/esquerda-vs-direita-again/ . Vale a pena dar uma lida pra recapitular...

Primeiro de tudo, é totalmente necessário se separar os três âmbitos em discussão: forma de governo, doutrina econômica e política social.

Economicamente, o espectro de opções vai de comunismo (aonde o governo controla todos os aspectos) ao “laissez-faire puro”, aonde o governo não tem envolvimento nenhum. Atualmente, todas as economias do mundo estão entre um extremo e o outro. Além disso, o intervencionismo estatal também pode ser classificado em níveis. O primeiro é o dos impostos, taxas e tarifas. Depois temos as intervenções diretas na produção privada, como as diversas formas de subsídio, quotas, banco central, controle de preços, etc. Por último, temos a estatização da produção, que é a mais grave. Quanto mais empresas estatais (em proporção ao PIB), mais perto do comunismo. Claro que essas regras são subjetivas. Os dois mais famosos índices de liberdade econômica (Heritage Foundation e Fraser Institute) são dois exemplos de modelos diferentes.

No lado social, as opções vão de libertários aos tradicionalistas. Os tradicionalistas sendo aqueles que pregam o respeito e obediência as regras morais pré-estabelecidas, enquanto os libertários são os que pregam a dissolução (ou mudança drástica) das mesmas.

Sobre a forma de governo, temos em um extremo a anarquia (nenhum governo) e do outro lado o totalitarismo (ou governo total).

Todas as diversas opções desses três grupos podem se misturar. Podemos ter uma ditadura tradicionalista comunista, uma democracia libertária socialista, uma monarquia conservadora capitalista, etc.

Na teoria, economias que se aproximam do comunismo promovem governos autoritários. Primeiro porque para controlar a atividade econômica é preciso de muita gente, o que cria mais incentivos para corrupção, abusos de poder, e consequentemente a manutenção do poder na base da força. Segundo, porque quando o governo se envolve na produção, os mecanismos de competição não funcionam como deveriam e a tendência é que quem está no poder tenha mais chances de se manter no topo a todo custo.

Porém, certos níveis de autoritarismo convivem temporariamente bem com sistemas capitalistas. O Chile é o exemplo mais famoso. Mas no geral, os governos autoritários que permaneceram no poder por longos períodos tendem a intervir fortemente na economia.

Na área social, muitos defendem a tese de que abertura econômica leva a abertura social. Outros dizem que “equalização” econômica (socialização) leva a maior abertura social. Na prática, nenhum dos dois casos sempre acontece. Os países comunistas tinham (os que sobraram ainda tem) péssimo histórico de direitos humanos. Entretanto, alguns países que abriram suas economias recentemente (China é o maior exemplo) ainda não tiveram melhora significativa nos direitos sociais.

Só mais algumas observações sobre ditaduras: O Nazismo e Fascismo juntavam elementos de direita e esquerda. Eles se aliaram a iniciativa privada, mas aumentaram a influência do governo em diversos aspectos. Somente certas empresas privadas (com influência no governo) prosperavam, e muitos argumentam que essa situação se tornaria insustentável a longo prazo. O governo controlava aspectos financeiros, principalmente alocação de crédito. Além disso, ao mesmo tempo em que eles eliminaram os sindicatos privados, construíram um gigantesco sindicato estatal. Ao mesmo tempo em que não estatizaram empresas privadas (só as que pertenciam aos judeus), construíram gigantes como a Volkswagen.

Mesmo nos aspectos sociais, os nazistas e fascista misturavam conceitos de direita e esquerda. Todo o aspecto racial e militarista pode ser ligado ao tradicionalismo europeu, enquanto as idéias de aumento de renda da camada mais pobre e harmonização das crises globais (os nazistas achavam que a crise de 29 foi arquitetada pelos judeus) eram ligadas (mesmo que por vias tortas) aos progressistas da época.

A ditadura do Brasil segue mais ou menos o mesmo caminho. Foi criada para evitar um possível golpe comunista, mas passou longe de implantar qualquer sistema capitalista liberal. As reservas de mercado, restrições trabalhistas, aumento do número de funcionários públicos, eram todas medidas identificadas com a esquerda.

Enfim, acho bobagem tentar enquadrar sistemas totalitários com uma ideologia (com a possível e discutível exceção dos golpes comunistas do começo do século XX). Toda ditadura, por mais poderosa que seja, é mais refém do seu povo do que qualquer democracia. Numa democracia tudo que seu partido precisa é da maioria. Numa ditadura, a minoria pode criar muito mais problemas. Esses governos tendem a ser extremamente populistas, e dai vem essa mistureba de medidas.

Ditaduras sempre acabam. E por bem ou por mal, nunca tivemos tão poucas como atualmente, o que torna essa discussão um tanto ultrapassada.


domingo, 18 de janeiro de 2009

O que é guerra de quarta geração

Como está acontecendo esta guerra na Faixa de Gaza entre Israel e o Hamas, este se utiliza de expediente moderno. Mesmo o exercito Israelense sendo um dos mais fortes do mundo, a outra parte usa muitas "inovações". Veja o texto a seguir...

Eduardo Italo Pesce
Especialista em Relações Internacionais e professor no Centro de Produção da UERJ.

Iberê Mariano da Silva
General-de-brigada engenheiro militar do Exército Brasileiro, na reserva.

Publicado no Monitor Mercantil 31/08, 01/09 e 02/09/07


O termo "guerra de quarta geração" vem sendo empregado para designar o conflito multidimensional, envolvendo ações em terra, no mar, no ar, no espaço exterior, no espectro eletromagnético e no ciberespaço. Nesse novo contexto estratégico, o "inimigo" pode não ser um Estado organizado, mas um grupo terrorista ou outra organização criminosa qualquer.

Mas o que significa exatamente guerra de quarta geração, e quais foram (ou são) as três primeiras gerações da guerra? Em última análise, a guerra de quarta geração (G4G) significa a perda, pelo Estado, do monopólio dos conflitos armados. Este monopólio resultou do Tratado de Westfália de 1648, que pôs fim à Guerra dos Trinta Anos.

A partir daquele tratado, que também marcou o fim das guerras privadas e o declínio das tropas de mercenários, desenvolveram-se os modernos Estados nacionais soberanos - com seus Exércitos e suas Marinhas permanentes - e as várias gerações de conflitos interestatais, assim como as relações internacionais na forma que conhecemos.

A guerra de primeira geração (G1G), que perdurou da segunda metade do século XVII até meados do século XIX, caracterizou-se pela rigidez das táticas e formações lineares, em terra ou no mar.

A Revolução Industrial tornaria tais métodos de combate obsoletos, dando origem à guerra de segunda geração (G2G), a qual incorporou o poder de fogo dos novos armamentos, produzidos em massa pelas indústrias.

A evolução da G2G culminou com a Primeira Guerra Mundial. Durante aquele conflito, foram empregados os instrumentos que permitiriam o desenvolvimento da guerra de terceira geração (G3G), como o carro de combate, o submarino e a aviação. A G3G mudaria a orientação das táticas militares, do poder de fogo para a combinação de movimento e fogo - isto é, do atrito para a manobra.

Desde a Segunda Guerra Mundial, as táticas e doutrinas da G2G e da G3G coexistem nas Forças Armadas de quase todos os países do mundo. O Brasil também assimilou tais ensinamentos, por influência estrangeira (inicialmente francesa e posteriormente norte-americana) e pela experiência de combate das Forças Armadas brasileiras durante aquele conflito.

Os conflitos periféricos do período da Guerra Fria levariam ao desenvolvimento da guerra de quarta geração (G4G). O surgimento das armas nucleares em 1945 contribuiu para tornar a guerra entre grandes potências demasiadamente perigosa. Desde então, os conflitos locais ou regionais (envolvendo inclusive atores não-estatais) vêm proliferando e tendem a ser cada vez mais comuns.

O terrorismo dito "fundamentalista" é uma das manifestações de tal fenômeno. Os ataques ao World Trade Center e ao Pentágono, em 11 de setembro de 2001, constituem um ponto de virada fundamental, na trajetória dos conflitos de quarta geração. Desde então, o mundo tem vivido uma espécie de "conflito de baixa intensidade permanente", sujeito a surtos periódicos de média ou alta intensidade.

O terrorismo internacional é uma ameaça a ser combatida pelos órgãos de inteligência e segurança dos Estados, e não pelo emprego de força militar convencional. As invasões do Afeganistão e do Iraque, por coalizões lideradas pelos Estados Unidos, são dois exemplos de emprego mal-sucedido das Forças Armadas contra ameaças terroristas (reais ou não), que resultaram num agravamento do problema.

Ao invadir países periféricos e destruir seu Estado, eliminando o precário equilíbrio de forças interno, a superpotência hegemônica e seus aliados estabelecem o caos no território desses países e criam condições propícias à proliferação de grupos insurgentes de quarta geração. O Estado, ainda que em condições precárias de funcionamento, deve ser preservado - pois é uma barreira entre a civilização e a barbárie.

A destruição de um Estado pode ser conseguida - intencionalmente ou não - por outros meios que não os militares. A fim de "conquistar" um país, é possível destruir sua economia e seu sistema político, assim como sua coesão interna e sua identidade cultural, sem necessidade de empregar força militar.

No contexto da G4G, os ataques à segurança de um Estado podem partir de outros Estados, mas também de conglomerados multinacionais, organizações terroristas ou cartéis de narcotraficantes. Desse modo, uma coalizão de facções ideológicas ou criminosas - com ramificações internas e externas - poderia "declarar guerra" ao Estado brasileiro. Será que o Brasil estaria preparado para tal possibilidade?

Este tipo de conflito é uma guerra sem escrúpulos - na qual o alvo pode ser qualquer um, não importando as consequências. Consequentemente, é uma guerra sem ética e sem honra, baseada frequentemente na covardia. É também uma guerra sem "critério de parada" - pois nela não existe convicção de derrota, nem há ninguém para capitular.

Finalmente, a G4G é uma guerra sem limites - na qual perdem validade prática as Convenções de Genebra e as normas da Organização das Nações Unidas (ONU), e não há ninguém (leia-se, nenhum Estado) para assumir a responsabilidade pelos excessos cometidos. Como diria Hobbes, é a "guerra de todos contra todos".

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Patria de terroristas.


Brasil. Pátria de terroristas.
Existe algo de estranho no ar, meio pútrido quando um Ministro da Justiça insiste em dar guarida ao um condenado terrorista italiano (Cesare Battisti). A empatia do Ministro e de alguns outros da chamada esquerda com pessoas que cometeram este tipo de crime deveria impressionar mais as pessoas de bem.
Porque a dificuldade de se admitir que o grupo Farc da Colômbia era terrorista?
Por que foi negado o asilo político a dois jovens atletas cubanos na época do PAN? Será porque nosso governo é apoiador da ditadura de Cuba?
O Senhor Ministro da Justiça quis há pouco ressuscitar a Lei de Anistia só que questionando sua abrangência, alegando que certos “crimes” são imprescritíveis como a tortura. Ora bolas, da mesma forma que a tortura é imprescritível, os atos terroristas também o são. E estes resultaram em vítimas inocentes que ninguém fala. Onde estão os nossos mutilados ou mortos inocentemente pelas ações ditas “libertadoras” para que identifiquem seus algozes, aqueles que cometeram atos de terror.
Quem eram estes senhores no passado e quais os seus interesses? Qual a trajetória? Se forem honestos nos seus pontos de vista verão porque dissidentes cubanos não têm guarida por aqui só os terroristas.
Não esquecem que as Farc foi promovida de grupo terrorista para partido político (tudo que sempre quis). Em breve será o Hamas e tantos outros que usam estratégia de guerra de 4ª. Geração. Daí para o poder quem sabe mais uns 15 a 20 anos (já vimos isso acontecer).
Acreditem, isso não é nenhuma apologia à direita. Penso que é um desrespeito ao estado de direito democrático de um país livre e soberano como a Itália, que gozando de todas as prerrogativas liberais teve acordos vilipendiados por um ministro, que calçado na nossa confusa lei, arrisca nossa credibilidade enquanto assinante de acordos e tratados internacionais.
É questão de identificação. Não se pode reconhecer o outro como diferente, sendo igual a ele.
Diferente do governo brasileiro, o italiano está responsabilizando os terroristas por seus atos.
José Lamartine Neto

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

O PORTEIRO DO PUTEIRO

PROCURE LER ATÉ O FINAL
Pelo título, pode parecer apenas uma piada, mas é uma sacudida em nossas vidas, às vezes apenas mornas.
As vezes estranhamos as coisas como se fossemos possuidores de uma ética intocável. Veja um exemplo: na hora da pose para fotografia diga "fezes" para ver se fica alguem sério. Duvido. Mas é capaz de aparecer o chato para querer dar lição de moral. Então como romper com a trivialidade da forma de pensar?
Vamos aprender nas adversidades com a história a seguir. Não sei quem é o autor mas algumas fontes afirmam que é baseado em uma história real. Que seja...

Não havia, no povoado, pior ofício do que "Porteiro do Puteiro".
Mas que outra coisa poderia fazer aquele homem? O fato é que nunca tinha aprendido a ler nem escrever, não tinha nenhuma outra atividade ou ofício.
Um dia, entrou como gerente do puteiro um jovem cheio de idéias, criativo e empreendedor, que decidiu modernizar o estabelecimento. Fez mudanças e chamou os funcionários para as novas instruções..

Ao porteiro disse:
- A partir de hoje, o Senhor, além de ficar na portaria, vai preparar um relatório semanal onde registrará a quantidade de pessoas que entram e seus comentários e reclamações sobre os serviços.

- Eu adoraria fazer isso, Senhor - balbuciou - mas eu não sei ler nem escrever!

- Ah! Quanto eu sinto! Mas se é assim, já não poderá seguir trabalhando aqui.

- Mas Senhor, não pode me despedir, eu trabalhei nisto a minha vida inteira, não sei fazer outra coisa.

- Olhe, eu compreendo, mas não posso fazer nada pelo Senhor. Vamos dar-lhe uma boa indenização e espero que encontre algo que fazer. Eu sinto muito e que tenha sorte.

Sem mais nem menos, deu meia volta e foi embora. O porteiro sentiu como se o mundo desmoronasse. Que fazer? Lembrou que no prostíbulo, quando quebrava alguma cadeira ou mesa, ele a arrumava, com cuidado e carinho. Pensou que esta poderia ser uma boa ocupação até conseguir um emprego. Mas só contava com alguns pregos enferrujados e um alicate mal conservado.

Usaria o dinheiro da indenização para comprar uma caixa de ferramentas completa. Como o povoado não tinha casa de ferragens, deveria viajar dois dias em uma mula para ir ao povoado mais próximo para realizar a compra. E assim o fez. No seu regresso, um vizinho bateu à sua porta:

- Venho perguntar se você tem um martelo para me emprestar.

- Sim, acabo de comprá-lo, mas eu preciso dele para trabalhar ... já que....

- Bom, mas eu o devolverei amanhã bem cedo.

- Se é assim, está bom.

Na manhã seguinte, como havia prometido, o vizinho bateu à porta e disse:

- Olha, eu ainda preciso do martelo. Porque você não o vende para mim?

- Não, eu preciso dele para trabalhar e além do mais, a casa de ferragens mais próxima está a dois dias mula de viagem.

- Façamos um trato - disse o vizinho. Eu pagarei os dias de ida e volta mais o preço do martelo, já que você está sem trabalho no momento. Que lhe parece?

Realmente, isto lhe daria trabalho por mais dois dias...aceitou.
Voltou a montar na sua mula e viajou. No seu regresso, outro vizinho o esperava na porta de sua casa.

- Olá, vizinho. Você vendeu um martelo a nosso amigo. Eu necessito de algumas ferramentas, estou disposto a pagar-lhe seus dias de viagem,mais um pequeno lucro para que você as compre para mim, pois não disponho de tempo para viajar para fazer compras. Que lhe parece?

O ex-porteiro abriu sua caixa de ferramentas e seu vizinho escolheu um alicate, uma chave de fenda, um martelo e uma talhadeira. Pagou e foi embora. E nosso amigo guardou as palavras que escutara: "não disponho de tempo para viajar para fazer compras". Se isto fosse certo, muita gente poderia necessitar que ele viajasse para trazer as ferramentas. Na viagem seguinte, arriscou um pouco mais de dinheiro trazendo mais ferramentas do que as que havia vendido. De fato, poderia economizar algum tempo em viagens. A notícia começou a se espalhar pelo povoado e muitos, querendo economizar a viajem, faziam encomendas.

Agora, como vendedor de ferramentas, uma vez por semana viajava e trazia o que precisavam seus clientes. Com o tempo, alugou um galpão para estocar as ferramentas e alguns meses depois, comprou uma vitrine e um balcão e transformou o galpão na primeira loja de ferragens do povoado..
Todos estavam contentes e compravam dele. Já não viajava, os fabricantes lhe enviavam seus pedidos. Ele era um bom cliente. Com o tempo, as pessoas dos povoados vizinhos preferiam comprar na sua loja de ferragens, do que gastar dias em viagens.

Um dia ele lembrou de um amigo seu que era torneiro e ferreiro e pensou que este poderia fabricar as cabeças dos martelos. E logo, por que não, as chaves de fendas, os alicates, as talhadeiras, etc.. E após foram os pregos e os parafusos... Em poucos anos, nosso amigo se transformou, com seu trabalho, em um rico e próspero fabricante de ferramentas.

Um dia decidiu doar uma escola ao povoado. Nela, além de ler e escrever, as crianças aprenderiam algum ofício. No dia da inauguração da escola, o prefeito lhe entregou as chaves da cidade, o abraçou e lhe disse:

-É com grande orgulho e gratidão que lhe pedimos que nos conceda a honra de colocar a sua assinatura na primeira página do Livro de atas desta nova escola.

- A honra seria minha - disse o homem. Seria a coisa que mais me daria prazer, assinar o Livro, mas eu não sei ler nem escrever, sou analfabeto..

-O Senhor?!?! - disse o prefeito sem acreditar. O Senhor construiu um império industrial sem saber ler nem escrever? Estou abismado. Eu pergunto:- O que teria sido do Senhor se soubesse ler e escrever?

- Isso eu posso responder - disse o homem com calma. Se eu soubesse ler e escrever... ainda seria o PORTEIRO DO PUTEIRO!!!

Geralmente as mudanças são vistas como adversidades. As adversidades podem ser bênçãos. As crises estão cheias de oportunidades. Se alguém lhe bloquear a porta, não gaste energia com o confronto, procure as janelas.

Lembre-se da sabedoria da água: "A água nunca discute com seus obstáculos, mas os contorna."

Que a sua vida seja cheia de vitórias, não importa se são grandes ou pequenas, o importante é comemorar cada uma delas.

"Não há comparações entre o que se perde por fracassar e o que se perde por não tentar."

O anúncio de Olavo Bilac

O anúncio de Olavo Bilac Autoria desconhecida Certa vez, um grande amigo do poeta Olavo Bilac queria muito vender uma propriedade rural, um ...