A Idade da Trevas e a revolta contra a natureza
O. Braga
01 de setembro de 2012
A Idade das Trevas
é agora, e não — como dizem os doutos do espírito do tempo — a Idade Média. A
Idade das Trevas é aquela em que a própria Natureza é negada. Para obviar à
dissonância cognitiva e à irracionalidade que tal negação transporta consigo,
os tutores da Idade das Trevas tentam compensar a sua irracionalidade com a
promoção ideológica do fundamentalismo ecologista (ecofascismo). Este mecanismo
de compensação da irracionalidade traduz-se, por essa via, por uma certa
aparência asséptica da insanidade da Idade das Trevas.
Morreu, com
67 anos, Shulamith
Firestone, a feminista que escreveu aos 25 anos de
idade e na década de 1970, The Dialectic of Sex: The Case for Feminist
Revolution. Morreu louca, depois de um longo período de tratamento
psiquiátrico, alegadamente devido a uma esquizofrenia.
Shulamith
Firestone defendeu no seu livro as seguintes ideias:
(1) a
gravidez e a maternidade fazem parte da “condição bárbara da opressão
da mulher”;
(2) o objetivo da revolução socialista não é apenas a eliminação do
privilégio da classe burguesa, mas é também a eliminação de qualquer distinção
de classe;
(3) o objetivo da revolução feminista é não só a eliminação dos
privilégios dos homens, mas também a eliminação de qualquer distinção entre os
dois sexos: as diferenças genitais devem ser eliminadas da cultura
antropológica;
(4) a reprodução da espécie humana deve ser separada do sexo: a
gravidez deve ser reduzida apenas e só a métodos artificiais (por exemplo,
inseminação artificial), sendo que a gestação terá sempre lugar fora do corpo
da mulher, em um útero artificial.
Em 1998, Shulamith
Firestone escreveu um segundo livro, Airless Spaces, em que relata,
na terceira pessoa, a sua experiência de esquizofrenia que teve inicio na
década de 1980.
Como parece
evidente, a Idade as Trevas é esta, a nossa, em que vivemos. A Idade das Trevas
não se caracteriza pela ignorância em relação às ciências positivistas, ou pela
ausência de tecnologia, mas antes caracteriza-se pela negação obstinada da
realidade e pela revolta contra a natureza. A Idade das Trevas é um tempo de
decadência, um tempo de auto-destruição, é a Idade Contemporânea.
Na Dialética do Sexo, Firestone sintetizou as idéias de Sigmund Freud, Wilhelm Reich, Karl Marx, Friedrich Engels, e Simone de Beauvoir em uma teoria feminista radical da política. - Wikipédia
"So that just as to assure elimination of economic classes requires the revolt of the underclass (the proletariat) and, in a temporary dictatorship, their seizure of the means of production, so to assure the elimination of sexual classes requires the revolt of the underclass (women) and the seizure of control of reproduction: not only the full restoration to women of ownership of their own bodies, but also their (temporary) seizure of control of human fertility - the new population biology as well as all the social institutions of child-bearing and child-rearing. And just as the end goal of socialist revolution was not only the elimination of the economic class privilege but of the economic class distinction itself, so the end goal of feminist revolution must be, unlike that of the first feminist movement, not just the elimination of male privilege but of the sex distinction itself: genital differences between human beings would no longer matter culturally. (A reversion to an unobstructed pansexuality Freud's 'polymorphous perversity' - would probably supersede hetero/homo/bi-sexuality.) The reproduction of the species by one sex for the benefit of both would be replaced by (at least the option of) artificial reproduction: children would born to both sexes equally, or independently of either, however one chooses to look at it; the dependence of the child on the mother (and vice versa) would give way to a greatly shortened dependence on a small group of others in general, and any remaining inferiority to adults in physical strength would be compensated for culturally. The division of labour would be ended by the elimination of labour altogether (through cybernetics). The tyranny of the biological family would be broken."
— Shulamith Firestone, The Dialectic of Sex
Com vocês, 10 motivos para toda mulher não ser feminista, nas palavras das próprias autoras feministas:
1 – “Homens que são acusados injustamente de estupro podem, às vezes, aprender com essa experiência.” – Catherine Comins
2 – “No patriarcado, todo filho de uma mulher é seu potencial traidor e também inevitavelmente o estuprador ou explorador de outra mulher.” – Andrea Dworkin
3 – “Todo ato sexual, e mesmo o sexo consentido entre um casal no matrimônio, é um ato de violência perpetuado contra a mulher.” – Catherine MacKinnon
4 – “Chamar um homem de animal é elogiá-lo. Homens são máquinas, são pênis que andam.” – Valerie Solanos
5 – “Todos os homens são estupradores, e isso é tudo que eles são.” – Marilyn French
6 – “Quando uma mulher tem um orgasmo com um homem ela está apenas colaborando com o sistema patriarcal, erotizando sua própria opressão.” – Sheilla Jeffrys
7 – “Eu sinto que odiar os homens é um ato político honrado e viável.” – Robin Morgan
8 – “Uma mulher que faz sexo com um homem, o faz contra a sua vontade, mesmo que ela não se sinta forçada.” – Judith Levine
9 – “Quero ver um homem espancado e sangrando, com um salto alto enfiado em sua boca, como uma maçã na boca de um porco.” – Andrea Dworkin
10 – “O homem é um animal doméstico que, se tratado com firmeza, pode ser treinado e fazer algumas coisas.” – Jilly Cooper
E um 11º motivo, um bônus, escrito por mim mesma: feminismo é o ato de difundir o sexismo e o ódio, chamando isso de igualdade.
Leia mais em:
http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=33021#ixzz3e82uXif0
http://joselamartine.blogspot.com.br/2015/08/ideologia-de-genero-risco-as-familias.html
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