Blog de José Lamartine Neto
sexta-feira, 15 de dezembro de 2023
O anúncio de Olavo Bilac
sexta-feira, 6 de outubro de 2023
Método Paulo Freire, ou Método Laubach?
quarta-feira, 9 de agosto de 2023
Moedas digitais emitidas por bancos centrais é totalitária
sexta-feira, 2 de dezembro de 2022
A arma de fogo é a civilização
Ela anula a tirania do mais forte e protege a integridade do mais fraco
terça-feira,
15 jan 2019
Os seres humanos têm apenas duas maneiras
de lidar uns com os outros: por meio da razão e por meio da força.
Se você quer que eu faça algo por você, há duas opções: ou você me
convence por meio de um argumento racional ou você recorre à ameaça de
violência.
Toda e qualquer interação humana necessariamente recai em uma
dessas duas categorias. Sem exceção. Razão ou força. E só.
Em uma sociedade genuinamente moral e civilizada, as pessoas
interagem exclusivamente por meio da persuasão. A força não é um método
válido de interação social.
Sendo assim, e por mais paradoxal que isso possa parecer para
alguns, a única ferramenta que pode remover a força dessa lista de opções é uma arma de fogo pessoal.
E o motivo é simples: quando estou portando uma arma de fogo, você
não pode lidar comigo por meio da força. Você terá de utilizar apenas a
sua razão e a sua inteligência para tentar me persuadir. Portando uma arma
de fogo, eu tenho uma maneira de neutralizar a sua ameaça ou o seu uso da
força.
A arma de fogo é o único objeto de uso pessoal capaz de fazer com
que uma mulher de 50 kg esteja em pé de igualdade com um agressor de 100 kg;
com que um octogenário esteja em pé de igualdade com um marginal de 20 anos; e
com que um cidadão sozinho esteja em pé de igualdade com 5 homens carregando
porretes.
A arma de fogo é o único objeto físico que pode anular a
disparidade de força, de tamanho e de quantidade entre um potencial agressor e
sua potencial vítima.
Há muitas pessoas que consideram a arma de fogo como sendo o lado
ruim da equação, a fonte de todas as coisas repreensíveis que acontecem em uma
sociedade. Tais pessoas acreditam que seríamos mais civilizados caso todas
as armas fossem proibidas: segundo elas, uma arma de fogo facilita o
"trabalho" de um agressor.
Mas esse raciocínio só é válido, obviamente, se as potenciais
vítimas desse agressor estiverem
desarmadas, seja por opção ou por decreto estatal. Tal raciocínio,
porém, perde sua validade quando as potenciais vítimas também estão armadas.
Pessoas que defendem a proibição das armas estão, na prática,
clamando para que os mais fortes, os mais agressivos e os mais fisicamente
capacitados se tornem os seres dominantes em uma sociedade — e isso é exatamente
o oposto de como funciona uma sociedade civilizada.
Um criminoso só terá uma vida bem-sucedida caso viva em uma
sociedade na qual o estado, ao desarmar os cidadãos pacíficos, concedeu a ele o
monopólio da força. Quando as armas são restringidas por lei, não há nenhum
motivo para se acreditar que criminosos irão obedecer a esta lei. Pessoas que
utilizam armas para infringir a lei também infringirão a lei para obter armas.
A máxima segue irrefutável: se as armas forem criminalizadas, apenas os criminosos
terão armas.
E há também o argumento de que uma arma faz com que aquelas brigas
mais corriqueiras, as quais em outras circunstâncias resultariam apenas em
pessoas superficialmente machucadas, se tornem letais. Mas esse argumento
é multiplamente falacioso.
Em primeiro lugar, se não houver armas envolvidas, todos os
confrontos serão sempre vencidos pelo lado fisicamente superior, o qual irá
infligir lesões e ferimentos avassaladores ao mais fraco. Sempre.
Ademais, pessoas que acreditam que punhos cerrados, porretes,
pedras, garrafas e cacos de vidro não constituem força letal provavelmente são
do tipo que acreditam naquelas cenas fantasiosas que veem nos filmes, em que
pessoas tomam variados socos, pauladas e garrafadas na cabeça e ainda continuam
brigando impavidamente, no máximo com um pouco de sangue nos lábios.
O fato de que uma arma de fogo facilita o uso de força letal é
algo que funciona unicamente em prol da vítima mais fraca, e não em prol do
agressor mais forte. O agressor mais forte não precisa de uma arma de fogo
para aniquilar sua vítima mais fraca. Já a vítima mais fraca precisa de
uma arma de fogo para sobrepujar seu agressor mais forte. Se ambos
estiverem armados, então estão em pé de igualdade.
A arma de fogo é o único objeto que é tão letal nas mãos de um
cadeirante quanto nas mãos de um halterofilista. Se ela não fosse nem
letal e nem de fácil manipulação, então ela simplesmente não funcionaria como
instrumento equalizador de forças, que é a sua principal função.
Quando estou portando uma arma, eu não o faço porque estou
procurando confusão, mas sim porque quero ser deixado em paz. A arma em
minha cintura significa que não posso ser coagido e nem violentado; posso
apenas ser persuadido por meio de argumentos racionais.
Eu porto uma arma não porque tenho medo, mas sim porque ela me
permite não ter medo. A arma não limita em nada as ações daqueles que querem
interagir comigo por meio de argumentos; ela limita apenas as ações daqueles
que querem interagir comigo por meio da força.
A arma remove a força da equação. E é por isso que portar uma
arma é um ato civilizado.
Uma grande civilização é aquela em que todos os cidadãos estão
igualmente armados e só podem ser persuadidos via argumentos racionais, jamais
coagidos.
domingo, 13 de novembro de 2022
Carta do Padre Cícero escrita em 1930
O que é a Janela de Overton?
segunda-feira, 22 de agosto de 2022
O susto da garotinha
11 de fevereiro de 2022
Estava na estrada estes dias indo visitar minha mãe quando vi na cidade de Iaçu-Ba uma chaminé bem alta soltado uma fumaça branca. Imediatamente me lembrei de uma história da garotinha Alice, filha de Ângelo, um amigo luso-brasileiro e professor de química da UFRJ.
Estavam em Arembepe, litoral norte da Bahia, trecho cheio de grandes lagoas de água salobra de um lado, e do outro, o oceano atlântico.
Era fim de tarde, estavam sentados em frente a uma destas lagoas. O sol estava se pondo já bem perto do horizonte, um pouco a esquerda de onde estavam, bem na direção de uma indústria, a Tibras que produzia óxido de titânio.
Foi neste momento que Alice percebeu as chaminés soltando uma fumaça branca para o alto. Arregalou os olhos, abriu a boca como se tivesse levado um susto, ou fizera uma imensa descoberta que salvaria o mundo.
O pai perguntou "o que foi, filha?"
Alice respondeu prontamente: já sei de onde vem as nuvens. Vem dali (apontando para a chaminé), da fábrica de nuvens.
Acredito que certas capacidade que temos com o tempo vão sendo adormecidas.
A capacidade de ter a mente aberta para perceber coisas novas, se encantar com as possibilidades que a vida oferece para aprender e crescer.
Por falar em crescer, Alice hoje é uma mulher feita, adulta e sabe o que sai da chaminé. Aprendeu estequiometria. Ela sabe que além de vapor saem outras coisas também. Se tornou mais madura. A maturidade deve aperfeiçoar nosso entendimento da vida. Aquilo que víamos de um jeito, hoje é de outro.
Dos dados e fatos da realidade pode-se tirar, com método, informação. O uso adequado da informação pode-se chegar ao conhecimento, mas somente fazendo o uso do conhecimento, com acertos ou erros, se chega a sabedoria. Não é possível ter sabedoria como um castelo nas nuvens e esperar que ele sobreviva, exceto no terreno da fantasia da Alice criança. Em vez disso constrói-se em alicerce firme dos fatos e da realidade como as bases das chaminés, mesmo que sejam inspiradas em contos de fadas, ou fábrica de nuvens.
O anúncio de Olavo Bilac
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