terça-feira, 21 de outubro de 2008

Começo perguntando o que é a Democracia

Caros colegas e amigos,


Começo perguntando o que é a Democracia?

É isso que é visto aqui dentro?

Quem não sabe, pode ver que até no Wikipédia: "A Democracia opõe-se à ditadura e ao totalitarismo, onde o poder reside numa elite auto-eleita."

Garantir iguais oportunidades sempre foi a luta da antiga oposição (hoje governo). Mas aquilo que Saramago se refere no seu “Ensaio sobre a Cegueira” , como um mal generalizado, dá a impressão que todos estão nesta condição e que ninguém vê nada, em que tudo é possível no afã do desespero. Ledo engano.

Fico me perguntando: como pretendo continuar criando meus filhos? Na base da mentira, do ataque, do engodo, ou não assumindo minhas responsabilidades alegando que não sabia? Quanto tempo mais para começar a mentir descaradamente para meus filhos? Como posso pensar em tratar diferentemente as pessoas, ter uma postura ambígua?

Não sou moralista. Meus amigos me conhecem e sabem disso. Apenas procuro ser um pouco coerente neste mundo doido.

Hoje mais do que nunca se trabalha com equipes e os políticos sabem disso há muito tempo. E sabem que nós vivemos correndo atrás de um salvador da pátria. Parece ser símbolos de uma relação edipiana: matar o pai para ter o amor da mãe, só que para isso procuramos ser igual a ele. Essa figura que migra e se transmuta, de personagem em personagem, permanecendo apenas a representação de seu papel. O pai representa os limites, a moral, a decência, a ordem e a mãe é a realização de desejo, do amor, do possível (e do impossível também), restando cair nos seus braços pensando nas suas tetas (estado, o poder, etc), só que isso é moralmente proibido, então a maioria se contem, pois possuem escrúpulos, culpa, remorso. Alguns que são desprovidos destes valores, estes “filhos” pervertidos, acabam gerando histórias pérfidas e obscuras recheando as páginas políticas e policiais.

Esta escola está se transformando em "lugar comum". Eu acredito que fazer educação é fazer a diferença, para melhor. Estar dentro de uma sociedade adoecida nos adoece também, como reflexo. Porém a cura só vem quando admitimos que estamos adoecidos, aí podemos escolher a sanidade.

Para que não sejamos burros, tens-se que abrir mão da unanimidade (pedindo licença a Nelson Rodrigues). Coloco a informação a seguir só para equilibrar, afinal quem lembra que durante anos e anos lutamos por condições iguais para disputa de cargo diretivo desta Escola? Agora que conseguimos não podemos negar ao outro as condições conquistadas, relegando-o aquilo que nos causou sofrimento, tanto a nível micro como macro (município, estado, etc).

A não ser que sejamos iguais ou piores do que eles já que não sabiam como que era este lado...

Quando coloquei o “negar ao outro”, me referi a prática comum da negação subliminar. Aparece nos comportamentos e nas falas, como a sensação, quase uma vergonha, quando alguém não concorda politicamente com a maioria, ou o deboche e ironia das mensagens, ou o desqualificar da fala do outro. Todas e muitas mais, são técnicas de violência camuflada (ou não).

Logo, o contraditório, o dialético, exerce este papel imprescindível de dar um limite, daí a importância fundamental de toda e qualquer oposição. Caso contrário é o estado total e por isso doente e absoluto.

Visitem o link abaixo. É muito fácil ver apenas um lado das coisas. Difícil é sair do imobilismo já que é confortável.

http://blog.joao15.can.br/

O candidato à prefeitura do PT de Salvador, Walter Pinheiro, vem cometendo um deslize atrás do outro nos debates televisivos. Na Band, quinta-feira passada, ao tentar criticar a administração do prefeito ...

Tenham todos uma ótima semana

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José Lamartine Neto

CEFET-BA/DTEE/Automação

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