Seg, 21 de Dezembro de 2009 18:25 A turma 5841 do campus Salvador exibe os trabalhos de conclusão no auditório do IFBA
Os alunos do IFBA campus Salvador, concluíram o curso de Automação e Controle na noite de ontem, no auditório do campus Salvador. O professor do curso José Lamartine abriu a noite traçando um histórico das plantas piloto do curso, que surgiram na década de 80, mostrando fotos dos projetos e dos alunos e professores envolvidos.
Lamartine foi quem acompanhou e supervisionou todo o projeto e no final da sua apresentação ele concluiu que cumpriu os objetivos, entre eles - planta construída no prazo previsto, além de contribuir para o desenvolvimento de habilidades cognitivas nos alunos. "Desenvolvemos habilidades de liderança, negociação, autonomia, resolução de conflitos, capacidade de trabalho em grupo, flexibilidade, interdisciplinaridade", afirma o professor. A planta foi desenvolvida para medição e controle de variáveis industriais.
Com a conclusão da disciplina de Controle Avançado do curso de técnico de Automação e Controle Industrial, os alunos produziram trabalhos que refletem o aprendizado durante o curso.
Houve também uma palestra relâmpago sobre Marketing Pessoal, proferida pelo professor Cláudio Reynaldo, durante sua explanação ele falou sobre a sociedade pós industrial, desafios no mundo de trabalho, emprego, carreira e satisfação pessoal.
Outras palestras-relâmpago do evento foram: Controle PID em Robô com rodas, com o ex-aluno Eldres Davino, Filosofia e Tecnologia, com o professor Wanderley José Deina e a apresentação do trabalho de construção da Planta Piloto PP-NVP dos alunos da 5841.
Baiano que é baiano fala porra a cada dez palavras. Na Bahia, porra é tudo, menos a porra improperiamente dita Brasil afora, ops, Brasil adentro.
Como diz o 'embaixador' Renato Fechine (um paraibano que abaianou de vez), porra na Bahia é adjetivo, substantivo, interjeição, adjunto adnominal e advérbio de modo, de tempo, de lugar, de intensidade... da porra toda.
"O cara mora na casa da porra" = mora longe. Também pode-se dizer: "Ele mora na casa da desgraça", que é a mesma coisa, ou seja, mora longe pra caramba.
Baiano que é baiano aguenta comer pelo menos dois acarajés sem passar mal... Se você não sabe, acarajé é hambúrguer de baiano.
Baiano que é baiano chama as amigas de "ordinárias" e elas não se incomodam, não se sentem ofendidas - ao contrário, sabem que é um tratamento carinhoso.
Na Bahia, você olha para sua amiga (seja ela pretinha, branquela, loira ou morena) e a chama de "nigrinha" e ela acha o máximo.
Baiano não admite fulerage pu seu lado. Traduzindo: não gosta de cheiro mole.
Oxente, não entendeu? Ah, você precisa se matricular num curso de baianês.
Pegar ou bater um rango e filar a bóia significam a mesma coisa, ou seja, almoçar, comer, matar quem tá te matando.
Baiano que é baiano não bebe. Come água.. Fica em águas. "Ontem Fulano estava em água dura".. Tradução: estava trêbado, pra lá de Maracangalha.
O baiano, quando chama um brother pra beber, fala: "Rumbora cumê água".
Todo baiano chama Graça de Gal, Wagner de Wal, Gilberto de Gil...
Para meus amigos, parentes e aderentes, eu não sou Marcelo. Sou Macelo (engolimos o "r"). Sérgio é Sejo, terça-feira é têça-fêra; bar é bá e cerveja é ceveja.
Baiano que é baiano engole a letra "d" do gerúndio: - Qué qui cê tá FAZENO? -Eu tô DURMINO... Caminhano e cantano e seguino o trio elétrico...
Numa roda de baianos e baianas, quando alguém chega após ter tomado banho, alguém sempre diz: "Ó pai, chegou toda tomada banho".
Traduzindo: "Ela chegou limpinha, cheirosinha".
Baiano que é baiano sabe o significado da frase: "O cara tava mais enfeitado que jegue na Lavagem do Bonfim". Ou seja, usava excessivo número de adereços e enfeites.
Baiano sabe que brown [bráun] não é a forma carinhosa de chamar Carlinhos Brown, o omelete-man. Brown é adjetivo de pessoa brega-espalhafatosa-cafona.
O motorista que põe mil adesivos no carro, o cara cheio de colares de prata e pulseiras. "Que cara mais brown!"
Baiano que é baiano sabe o que é "lavar a jega". É se dar bem, levar vantagem, lavar a égua, lavar a burra.
Todo baiano sabe que jante não tem nada a ver com o verbo jantar. Na Bahia, jante significa aro de pneu. "Rodar na jante", no sentido denotativo baiano, é o carro rodar com o pneu vazio ou furado. Mas, na putaria, rodar na jante é transar sem camisinha.
Baiano que é baiano sabe o que é nestante. É "nesse" + "instante" = daqui a pouco.
Baiano fala pra semana (na próxima semana), parumês (no próximo mês) e paruano (no próximo ano). "Paruano sai milhó", diz o dono do bloco de carnaval.
Só baiano sabe o que é falar "de hoje a oito". "Meu aniversário é de hoje a oito", ou seja, é daqui sete dias.
Baiano que é baiano fala horas de relógio. "Fiquei duas horas de relógio esperando aquele filadaputa". Em geral, fala-se "horas de relógio" quando se quer enfatizar atraso, demora.
Baiano é convidado para um aniversário e leva uma renca de amigos (renca = muitos, uma catrupia, muita gente).
Baiano fala na moral em vez de por favor... "Pega isso aí pra mim, na moral".
Baiano vive dizendo que Sergipe é o quintal da Bahia... E o sergipano adora a Bahia e os baianos. O baiano de Salvador parece não querer ser nordestino e esculhamba o sotaque de sergipanos, alagoanos, pernambucanos, potiguares, paraibanos... (não deveria ser assim, mas é, infelizmente).
Baiano chama ônibus de humilhante e taxista de taquicêro.
Baiano acha legal quando dizem que ele é "retado"; "boca de zero nove" ou "um pinico cheio"... Ê baiano porreta!
O baiano, quando tá indo embora, não diz "tô indo"; ele diz "tô chegando".
Não vai embora, se pica. "Vou me picar" significa "vou cair fora".
Na Bahia, é comum você tratar um amigo, um colega ou um desconhecido de "pai". Se for mulher, "mãe". "Venha, pai". "Venha, mãe".
Também é comum tratar um desconhecido como "maluco", mas é uma forma carinhosa. "Vai, maluco".
Quando se diz "A reunião não teve um pé de pessoa", se quer dizer que a reunião não teve ninguém.
"Colé a de mermo?", pergunta um baiano ("qual é a boa?"). E o outro responde: "É niúma" (significa "tudo bem").
Baiano não usa o termo arretado, que é uma invenção dos outros. Baiano fala "retado". Raul Seixas canta uma música que diz: "Não planto capim guiné pra boi abanar rabo/ Tô virado no diabo/ eu tô retado com você. Tá vendo tudo e fica aí parado/ Com cara de veado/ Que viu o caxinguelê". "Tô retado" significa "tô zangado". Mas retado também exerce a função de superlativo: "É bonito que é retado" [é muito bonito]. "O cara é retado de feio" [é muito feio]. Quando se diz "Ele é um cara retado", significa, "é boa praça".
A Bahia é o único estado que começa com B - de Brasil.
O mapa da Bahia é quase igual ao do Brasil, você já viu?
A Bahia tem a maior costa marítima do País, você sabia?
A Bahia faz divisa com oitos estados (do Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste).
Salvador é a terceira cidade mais populosa do país, você sabe? [Não, nem os soteropolitanos sabem disso.]
De acordo com um magérrimo satirista baiano, chamado Gordurinha, um baiano é uma coisa divertida; dois baianos, uma boa pedida; três baianos, uma conversa comprida; quatro baianos, um discurso na avenida.
Ééééé.
Diz-se, também, o seguinte:
1 baiano = um escritor famoso
2 baianos = uma luta de capoeira
3 baianos = um grupo de axé
4 baianos = um terreiro de candomblé
* Marcelo Torres, jornalista, baiano, cronista (alguns trechos deste texto são de autoria anônima, extraídos de mensagens recebidas pelo cronista).
Vindo à capital da Bahia a passeio e tendo que se adaptar ao jeitinho baiano de dirigir, não se assuste. Em Salvador você verá atrocidades; você duvidará que o motorista que violentamente insiste em lhe expulsar da pista goza de boa saúde mental; você não entenderá como nós soteropolitanos, famosos no mundo por não se estressarem, nos transformamos em seres raivosos quando estamos ao volante. Não fazemos por maldade, guiamos preocupados apenas com o centro do universo, nós mesmos, os baianos, os piores motoristas do Brasil.
As lições vão lhe ajudar no trânsito de Salvador.
1ª Lição: Faixas Inúteis. A pintura de faixas, quando existe, não serve para absolutamente nada. Nós não sabemos exatamente para que a via foi dividida em faixas. Passamos de uma faixa para outra, rodamos sobre as faixas "seguindo os pontinhos" como se não quiséssemos nos perder... e em qualquer curva preferimos a tangente, mesmo que a faixa ao lado esteja ocupada por algum "leso". Acostume-se, esqueça as faixas, sinta-se livre.
2ª Lição: Parar Já. Paramos onde e quando precisamos; às vezes até ligamos o pisca alerta. Todos podem esperar um pouco. Na rua onde mal passa um carro, que diferença podem fazer cinco ou dez minutos parado até que Voinha Zinha desça da casa de mainha ? Se o carro da frente parar, tenha paciência, espere até que ele descida seguir ou, também é permitido, buzine alucinadamente para extravasar sua raiva, sabendo que não vai adiantar. Desconte no próximo, pare também onde e quando quiser, aqui pode.
3ª Lição: Setas Invertidas. Não temos idéia do que passava na cabeça de quem colocou aquelas luzinhas amarelas que piscam quando nossos filhos mexem naquela alavanca inútil que fica próxima ao volante. Às vezes acionamos sem querer a luzinha que pisca na esquerda ou na direita. Se desejamos ir para a esquerda, vamos, não importa se a tal luz amarela está piscando, muito menos se pisca do lado certo. Seta é coisa de carioca "isperto", nós não precisamos de seta para guiar. Nunca sinalize em Salvador, você poderá desviar a atenção do baiano que vai ao seu lado.
4ª Lição: Meter o Terço. Metendo um terço do seu carro na frente do baiano que teria a preferência você automaticamente obriga-o a ceder em seu favor. Meta o terço em qualquer situação: em cruzamentos perigosos, ao entrar em vias rápidas, quando quiser passar à frente de algum otário, enfim, meter o terço lhe garante vantagem indiscutível (é possível que às vezes ocorra uma pequena batida, coisas da vida, se bater saia do carro e comece a bater papo com o outro baiano. Vocês acabarão descobrindo que são parentes ou que têm amigos em comum... você num é irmão do Tinho? Não, sou primo. Rapaz, cê parece dimais com ele, é escrito e escarrado. Como ta Inha, cunhada do Tinho? ...)
5ª Lição: Emparelhar. Fique sempre ao lado de algum carro. Se ele acelerar, acelere também. Se reduzir a velocidade, reduza e permaneça "emparelhado". Emparelhar deixa o baiano seguro. Vá juntinho, melhor seguir acompanhado. Se atrapalhar quem vem atrás não se avexe, quem quiser passar que passe. É isso mesmo, às vezes a oitenta por hora, ou a vinte, os baianos adoram andar emparelhados... e só Deus sabe o motivo.
6ª Lição: Dois Dedos. Dois dedos é a distância normalmente mantida por um bom motorista baiano do carro da frente. Colado, bem juntinho. Achamos que assim é possível aproveitar ao máximo o espaço disponível em nossas ruas. Outra vantagem em manter dois dedos do carro da frente é mostrar que estamos com pressa, que o carro da frente deve se apressar. Não importa se o motorista da frente não está atrasado como um bom baiano. O que importa é seguir colado. Não se perca, siga sempre a dois dedos do carro da frente.
7ª Lição: Fila é Para Otário. Em qualquer conversão, onde normalmente só caberia um carro, nós baianos fazemos a fila dupla, tripla, às vezes dá até para a quarta fila. Nunca espere o leso otário que está aguardando pacientemente a conversão, fila é para otário. Passe à frente, meta o terço, tome a preferência da conversão à força. Quem quiser que buzine.
8ª Lição: Buzina no Sinal Verde. Nós, baianos, há muitos anos disputamos o campeonato de acionamento de buzina após a abertura do sinal. Aguarde o sinal verde com as duas mãos prontas para acionar violentamente a buzina do seu carro. O recorde é de Toinho, irmão de Dozinha, dois centésimos de segundo após a luz verde. Capriche na buzina, rápido, mesmo que você esteja sem pressa, mesmo que buzinar não faça nenhum sentido.
9ª Lição: Lixo no Carro Não. É, é isso mesmo que você forasteiro está pensando. Nos nossos carros baianos não pode ter lixo. Vai tudo pela janela. Latinha de cerveja, fralda suja, palito de picolé, ponta de cigarro, garrafa pet. Somos muito asseados, lixo no carro não. Quem quiser que varra a rua. Acostume-se e, se do carro da frente for jogado algum objeto grande, desvie sem reclamar.
10ª Lição: O Retorno É Aqui. Nas ruas de Salvador é possível retornar em qualquer lugar. Gire o volante e, se couber, ótimo. Se não "deu jogo" dê uma rezinha rapidinha e complete a manobra. Quem quiser que espere ou se bata. Quem procura retorno é otário. Não se assuste de depois da curva der de cara com uma D20 atravessada na pista, manobrando para retornar a dez metros do retorno correto.
Boa sorte no trânsito de Salvador. Antes que eu esqueça: para dirigir em Salvador você não precisa, necessariamente, olhar para frente. Converse olhando sempre para o carona. Fale ao celular, leia, procure coisas no porta-luvas, enfim, descontraia, crie você mesmo suas regras de trânsito.
Em 2009, Carlos Minc, então ministro do Meio Ambiente aparece cantando e dançando reggae num evento Pró Descriminalização da Maconha. Qual a intenção de uma "autoridade" em fazer apologia as drogas, incitando a platéia de um show de reggae que "estamos perdendo da Argentina". De malandragem não falou o nome da droga. Deixou para própria platéia fazer isso. Confira o vídeo...
Se este Carlos Minc não estava doidão quando fez este discurso, eu meto minha cabeça na latrina.
Estive fazendo um levantamento de todas as mensagens que me enviaram pela Internet, e observei como elas mudaram a minha vida.
Primeiro, deixei de ir a bares e boates por medo de me envolver com alguém ligado a alguma quadrilha de ladrões de órgãos, com terror ele que me roubem as córneas, arranquem-me os dois rins, ou até mesmo esperma, deixando-me estirado dentro de uma banheira cheia degelo com uma mensagem: "Chame a emergência ou morrerá". Em seguida, deixei também de ir ao cinema, com medo de sentar-me em uma poltrona com seringa infectada com o vírus da AIDS.
Depois, parei de atender ao telefone para evitar que me pedissem para digitar *9 e minha linha ser clonada e eu ter de pagar unia conta astronômica. Acabei dando o meu celular porque iriam me presentear com um modelo mais novo, de outra marca, o que nunca aconteceu. Então, tive de comprar outro, alas o abandonei em um canto com medo de que as microondas me dessem câncer no cérebro.
Deixei de comer vários alimentos com medo dos estrógenos. Parei de comer galinha e hambúrgueres porque eles não são mais que carne ele monstros horríveis sem olhos, cabeludos e cultivados em um laboratório.
Deixei de ter relações sexuais por medo de comprar preservativos furados que me contagiem com alguma doença venérea. Aproveitei e abandonei o hábito de tomar qualquer coisa em lata para não morrer devido aos resíduos infectados pela urina de rato.
Deixei de ir aos shoppings com medo de que seqüestrem a minha mulher e a obriguem a gastar todos os limites do cartão ele crédito ou coloquem alguém morto no porta-malas do automóvel dela.
Eu participei arduamente em uma campanha contra a tortura ele alguns ursos asiáticos que tinham a bílis extraída, e contra o desmatamento da floresta amazônica.
Fiquei praticamente arruinado financeiramente por comprar todos os antivírus existentes para evitar que a maldita rã da Budweiser invadisse o meu micro ou que os Teletubbies se apoderassem do meu protetor de tela.
Quis fazer o meu testamento e entregá-lo ao meu advogado para doar os meus bens para a instituição beneficente que recebe um centavo de dólar por pessoa que anota seu nome na corrente pela luta da independência das mulheres no Paquistão, mas não pude entregar porque tive medo de passar a língua sobre a cola na borda do envelope e contaminar-me com as baratas ali incubadas, segundo me haviam me informado por e-mail.
E acabei acreditando, como se não bastasse, que tudo de ruim e de injusto que me aconteceu é porque quebrei todas as correntes ridículas que me enviaram e acabei sendo amaldiçoado. Resultado: estou em tratamento psiquiátrico.
(Mensagem circulada pela Internet, em dezembro de 2001, com adaptações.)
Mal acabava eu de escrever aqui que "o uso maciço da fraude científica, em proporções jamais antes imaginadas, vem-se tornando o principal meio de imposição de novas políticas", e no dia seguinte veio a público a fraude das fraudes: dois hackers invadiram o servidor da Universidade de East Anglia e copiaram e-mails nos quais eminentes cientistas revelavam ter apelado às trapaças mais abjetas para impingir ao mundo a balela do "aquecimento global" e as legislações draconianas alegadamente destinadas a "salvar o planeta" desse mal fantasmagórico (v. www.aim.org/aim-column/media-ignore-climate-science-scandal/). Entre outros expedientes, constavam:
1. Suprimir dos relatórios da ONU quaisquer dados que pusessem em dúvida o aquecimento global ou suas alegadas causas humanas.
2. Complementarmente, inventar e enxertar na bibliografia técnica dados que comprovassem as hipóteses desejadas.
3. Boicotar sistematicamente as revistas científicas que publicassem estudos adversos à causa aquecimentista.
4. Orquestrar ataques a todos os cientistas adversários, questionando suas credenciais acadêmicas.
Se algum dia houve algo como um "crime intelectual hediondo", foi esse. Por uma ironia providencial, a documentação colhida pelos hackers veio à tona na mesma semana em que um outro grupo de acadêmicos aquecimentistas, mais honesto, admitia francamente que, para desgraça da sua causa sacrossanta, a temperatura do planeta tinha permanecido estável nos últimos dez anos (v. www.spiegel.de/international/world/0,1518,662092,00.html).
Recordem que a campanha alarmista do aquecimento global teve seu momento mais significativo com o lançamento do livro de Al Gore, Uma Verdade Inconveniente, e verão até que ponto chega o cinismo dessas criaturas: põem em circulação uma farsa pseudocientífica construída de dados falsos, compram para ela o apoio da grande mídia, do show business, das universidades, de macro-empresas e dos maiores organismos internacionais e, ao mesmo tempo que já a alardeiam como verdade pioneira universalmente silenciada pelo establishment (como se não fossem eles próprios o establishment e não fizessem um barulho dos diabos), vão tratando de organizar preventivamente o boicote aos eventuais recalcitrantes e contestadores -- tudo para produzir em benefício próprio a mais formidável concentração de poder que já se viu ao longo de toda a História humana.
Se isso não é golpe, conspiração, formação de quadrilha, então estas três expressões já não têm significado nenhum.
A isso reduz-se, hoje em dia, a autoridade da classe científica no mundo.
Mas é claro que, tão logo revelada a fraude, a grande mídia americana inteira já se pôs em marcha para proteger os criminosos, omitindo-se de mencionar a descoberta do embuste, noticiando-a com a maior discrição possível ou negando abertamente sua importância, contra toda a evidência dos fatos e contra todo senso das proporções.
Servida por esses bons préstimos, a Conferência da ONU sobre o Clima, a realizar-se em dezembro próximo em Copenhagen, poderá ignorar solenemente a denúncia, e, como se a idoneidade científica do aquecimentismo permanecesse intacta, seguir adiante, impávido colosso, no seu propósito de impor a uma cândida humanidade os controles globais destinados a salvá-la de um perigo inexistente.
Segundo o novo presidente da União Européia e office-boy do CFR, Hermann van Rompuy, que o anuncia com indisfarçado entusiasmo, esses controles já equivalem à plena instauração de um governo mundial, rebaixada a noção de soberanias nacionais ao estatuto de ficção jurídica condenada a dissolver-se suavemente em névoas, sem traumas nem prantos, num prazo de poucos anos. Adiantando-se à profecia, o governo Obama envia emissários a Haia para estudar os meios de estender aos EUA a jurisdição do Tribunal Penal Internacional: sim, com a mesma paixão com que busca livrar os terroristas estrangeiros da autoridade dos tribunais militares americanos, o homenzinho está ansioso para submeter os cidadãos de seu país às decisões de juízes estrangeiros.
As mais sombrias advertências de Lorde Christopher Monckton estão se materializando diante dos nossos olhos (v. www.midiasemmascara.org/artigos/internacional/estados-unidos/9640-obama-pronto-a-ceder-a-soberania-dos-eua-afirma-lorde-britanico.html), e no Brasil -- não só entre o povão, mas na quase totalidade da elite -- ainda há quem ria da idéia de "governo mundial", acreditando piamente que é uma lenda criada por "teóricos da conspiração". Hipnotizado pela lisonja interesseira dos banqueiros internacionais, como o corvo pelas belas palavras da raposa na fábula de La Fontaine, o Brasil cada vez mais se imagina o umbigo do mundo, quando na verdade só participa da história mundial como vítima periférica e sonsa de forças que não compreende e aliás nem mesmo enxerga.
Segundo o jornal A TARDE (2.11.2009), dez anos após ter sido assinado o contrato para a construção do metrô de Salvador, R$ 525,2 milhões foram gastos pela prefeitura e os trens que fariam o trajeto de 6km ligando Estação da Lapa ao Acesso Norte ainda não estão nos trilhos. O governo do Estado, parceiro no projeto, já pagou R$ 880 mil de aluguel para alojar num galpão do Parque Industrial CIA-Sul os seis trens e 24 vagões adquiridos entre novembro de 2008 e janeiro deste ano por US$ 50 milhões.
O aluguel mensal, segundo a Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado (Conder), é de R$ 80 mil. De acordo com a Secretaria Municipal de Transporte e Infraestrutura (Setin), já foram gastos R$ 459 milhões com os primeiros seis quilômetros.
Em 1999, a previsão de término para a 1ª etapa, com 12 km ligando a Estação da Lapa à Estação Pirajá, era para 2003. Em 2005, houve a diminuição do trecho para seis quilômetros. Ao todo, sete prazos de conclusão foram prometidos e um deles se esgotou em 31 de outubro.
No entanto, uma nova previsão foi anunciada pela prefeitura: o trecho Estação da Lapa/Acesso Norte deverá ficar pronto em meados de 2010 e entregue no final do mesmo ano. *
Só pra recapitular, R$ 450 milhões é algo como US$ 255 milhões.
Pois bem, a China lançou com sucesso sua primeira sonda lunar, a Chang'e-1, em outubro de 2007. O custo do projeto ficou entre 1 bilhão de yuans e 1,4 bilhão de yuans (algo entre US$ 143 milhões e US$ 200 milhões).**
Como é que nosso metrô não consegue ficar pronto??????
Parece que a pandemia eleitoral tomou conta do intracefet, os efeitos colaterais são diversos: delírios de filmes por todos os lados. Nem os irmãos Lumiere poderiam prever.
Na segunda-feira: "Eu sei o que voces fizeram no verao passado". Na terça-feira: "Eu ainda sei o que voces fizeram no verao passado". Eles ainda não estavam satisfeitos. Queriam trazer um exterminador do futuro. Mas nunca se esquecem de dizer na Quarta-feira: "10 coisas que odeio em você". Percebe-se na Quinta-feira: que pode se tratar do filme "A Corporação". Bem sexta é dia de? "Sexta-feira 13 - parte 10". A retórica é sempre a mesma, que tal assistirmos no Sabado: "De volta para o futuro". No Domingo: "Curtindo a vida adoidado!" (DIA QUE NÃO LEIO NADA DO INTRACEFET). Finalmente o leitor percebe que tudo faz parte de um único filme: "A HORA DO PESADELO", mas que tal refletirmos sobre "Tempos modernos"?
Ao ler e-mails, normalmente busco sempre coisas que me enriqueçam, quando não, outro olhar. Na verdade faço isso com a grande maioria das mensagens que recebo, quando o relógio permite, é claro. Este, particularmente me traz lembranças e pensamentos que gostaria de compartilhar, se me permitirem.
Acredito que este momento é bem propício uma vez que comportamentos e sentimentos diversos têm surgido e devem se intensificar. Então, o que os movem?
Quando agimos ou nos manifestamos motivados por fortes emoções ou sentimentos, ficamos temporariamente cegos, impedidos de ver as coisas como elas podem ser, não quero com isso dizer “ver a verdade”, porque aí estaríamos no plano mais para o ideal platônico, do que do nosso real do dia-a-dia, com nossas próprias “lentes”.
O titulo de um livro de Hannah Arendt "Entre o passado e o futuro", remete muitas vezes ao esquecimento (ou desfocalização) do presente, podendo ser associado a vários sentimentos bons, bem como a outros nem tanto.
Para o passado, o presente e o futuro temos, respectivamente, o ressentimento, a raiva e o medo. Do outro lado estão os mais nobres e elevados como perdão, amor e fé. Estes acabam sendo as antíteses dos outros, e um trabalho de auto-conhecimento com alguma dedicação, ajudaria a distinguir o que em algumas vezes nem tentamos disfarçar.
Comecemos então pelo perdão que é um sentimento que traz paz ao passado. Longe de ser esquecimento é uma resolução interior, não buscando sentir novamente (re-sentimento) o fato passado, ou seja, sem querer revivê-lo. No tribunal de nossas consciências, conseguimos algumas vezes, perdoar as nossas faltas, mas deverámos nos lembrar também, que todos nós erramos. Por vezes tomamos a espada da justiça, e com ela julgamos, condenamos e sentenciamos.
O perdão desarma as nossas intenções, mas não nos idiotiza.
Quando falamos do passado corremos alguns riscos. Nossa memória não guarda como uma fotografia os fatos do passado, em vez disso, ela tem interpretações destes fatos. Ao longo do tempo, as novas experiências vão acrescentando novos valores, novos paradigmas e corrigindo velhos pontos de vista. Isso faz com que o passado seja continuamente re-interpretado com o nosso olhar de hoje. Logo, nossa memória não é tão fidedigna assim.
Outro sentimento tem inicio nas frustrações ou expectativas não realizadas. É quando esperamos com tanta certeza que um resultado ocorra, ou que alguém faça algo que achamos que seja o certo, porém algo sai diferente, o resultado não ocorre do jeito que devia ser (para nós). Neste momento somos, muitas vezes, tomados pelo sentimento de raiva. Enquanto ela não for resolvida, ou seja, perdoado, estará indo cada vez mais para o passado, se transformando em ressentimento, uma espécie de mágoa, uma ferida pronta a ser “descascada” e voltar a incomodar.
O amor nasce quando conseguimos nos colocar no lugar do outro, nas razões, motivos, dores e amores, empaticamente. Quando nós o estendemos.
Se prevalece só um lado defendendo-o com unhas e dentes, ou só um ponto de vista, implica que todos os outros estão em desacordo, estão errados. O mais importante não é só reconhecer que todos têm o direito de ser, pensar e agir de forma diferente. O mais importante é aceitar que são diferentes (aí só outro e-mail pra tratar disso).
Por fim, em se tratando do futuro e da incerteza do que pode acontecer, ou da possibilidade de algo dar certo ou errado, está normalmente associado a algum desconforto. O futuro é algo sempre provável, mas que se vivencia muito no presente com uma forma ansiosa, nervosa, rápida de agir ou com muitos afazeres e responsabilidades, etc.
É evidente que nesta nossa sociedade agitada refletindo-se aqui dentro (IFBA) uma das coisas que mais se busca é ter algum controle, não o controle sobre o presente, mas o controle sobre o futuro. Criamos ciências estatísticas, cultos adivinatórios, promessas a divindades, acordos, casamentos, compromissos, convênios, contratos e tudo mais que dê certa garantia a este futuro incerto. Quantas vezes estas coisas falham? Muitas. O futuro nunca é uma certeza, está mais para uma probabilidade como dizem os matemáticos. Fazemos projeção de cenários futuros, nunca vemos as fotografias do futuro, senão deixaria de sê-lo
Tem vezes que assumimos o papel de divindade controladora do futuro nos cercando de elementos garantidores. Mas o futuro sempre nos diz que somos mortais e com pouquíssimo controle sobre nossa própria vida, quanto mais o resto...
Então, quem controla o futuro?
Esta exige uma resposta pessoal, não só pensada, mas principalmente sentida. Em quem confio meu futuro a ponto de abrir mão da tentativa de controlá-lo? Quando tivermos a resposta, paramos de nos preocupar e passando a nos ocupar em fazer o que é necessário para o dia de hoje, o tal do Carpe Diem do poeta romano Horácio, com a certeza de que o futuro vai chegar.
Logo, não é a certeza de um futuro merecido, mas a fé de que o terei é que traz a tranqüilidade no meio do caos. É a fé que alimenta o amor, e este o perdão.
Sobre o episódio que gerou expulsão da uma aluna de faculdade paulista por motivos ainda difusos, fiquei me perguntando se o uso de uma micro-saia na noite do episódio seria suficiente para esta decisão?
Uma série de distúrbios ocorreu nos corredores no momento das aulas noturnas depois dela ter passado os portões da instituição. A coisa ficou tão feia que a garota (?) precisou se esconder no banheiro, e esperar socorro da policia militar para, sob escolta, conseguir sair.
A aluna, não sendo do tipo pra revista Playboy, estando entre seus advogados, toda singela, trajando blusa sem sutiã em plena audiência, foi quando percebi aqueles olhinhos languidos, carregados de tanta inocência, tanta meiguice e tanta ingenuidade, comovente, principalmente quando, candidamente diz “...só queria assistir minhas aulas em paz, tirar minhas notas e passar de ano.”
A repercussão dada pela mídia (inclusive internacional)tem sido tanta, mostrandoo enxame de grupos de defesa de direitos humanos, defesa da mulher, contra a segregação, Ministério Público. dentre muitos, que a faculdade vai enfrentar uma “via Crucis” para se livrar disso tudo. Parece um "justiçamento", uma espécie de condenação moral e social antes mesmo de qualquer trâmite jurídico. É capaz da justiça pegar "bonde". Se vendo acuada, a faculdade já voltou atrás e reincorporou a aluna.
Não faz muito tempo que as instituições educativas tinham uma responsabilidade, um respeito e uma reputação na sociedade. Eram tratadas com dignidade, com isso não estou dizendo que a faculdade citada está correta, longe disso. Só lembro que está existindo, cada vez mais, uma inversão de valores em muitos segmentos da sociedade. A educação que deveria ajudar a transformar a sociedade, as vezes se torna refém dessa mesma sociedade, que se aproveita de brechas feitas para beneficiar alguns grupos desfavorecidos, mas que acabam por ser usadas por gente “esperta”.
Pra finalizar, a professora Verônica Dutenkefer, que escreveu o texto “PROFESSOR – UMA ESPÉCIE EM EXTINÇÃO” (aqui) colocou no final, desconhecendo a autoria (mas sem perder o valor), o seguinte pensamento:
"Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos... Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"
Planta piloto construída pelos alunos da disciplina Controle Automático II, do 4o. ano do curso técnico de Automação e Controle Industrial do IFBA em Set e Out de 2009
ALUNOS: Álisson de Jesus Ramos; Bruno Milen Varjão; Carolina Maria de Jesus; César Costa Carvalho; Diego Jorge Pitangueira Alfaya; Filipe Jesus dos Santos; Gessica Fontes C. Santos; Hercules Barreto Santos Jr. ; Herta Ralyne Macedo Barros; Igor Mendes Lima Pataro; Jailton da Silva Pereira Jr.; Jean Michel Santos Malta; Jéssica Caroline de S. N. da Silva; Leonardo de Carvalho Silva; Luã Sena Ferreira; Luan Bomfim Pereira; Luana Marques Bernardes de Souza; Luiz Paulo Barros Cardoso; Manuela Duarte de Souza; Marcos Vinicius dos S. Andrade; Michel de Jesus S. Souza; Paulo Vinicius da Silva Santos; Priscilla Costa e Silva Ferreira; Reilton Bernardes S. Coutinho; Renata Cerqueira Nabuco Oliveira; Saulo César Pereira; Taís Santana Pereira; Talita Cezar da S. P. Santos; Tássio Cavalcanti de Lima
PROFESSOR ORIENTADOR: José Lamartine de Andrade Lima Neto
Um pouco de teoria
Processo é qualquer operação ou seqüência de operações envolvendo modificação de matérias primas, como por exemplo: - Uma mudança num estado de energia, tal como quente para frio ou liquido para gasoso. - Uma mudança de composição, como ocorre em reações químicas ou na mistura de diferentes materiais. - Uma mudança de dimensão de materiais.
A variável de processo é qualquer quantidade física que possui valor alterável com o tempo. Controlar uma variável significa manter constante uma grandeza que tenderia a variar.
Malha de Controle é o conjunto dos instrumentos interligados ao processo para exercer funções de controle, formada basicamente por três elementos: sensores transmissores, controladores e atuadores.
Justiça-social, igualdade-social, inclusão, neoliberal, distribuição-de-renda, desenvolvimento-sustentável, republicano, democrático, extrema-direita-religiosa, capitalismo-excludente, refém-do-capital, etc. Pensando um pouco mais talvez ainda lembre de mais uma dúzia de palavas.
Nenhum país chega a lugar algum quando todas as questões relevantes são discutidas usando-se apenas um pequeno punhado de expressões ocas e sem nenhum significado real. Palavras são ferramentas para expressar idéias e, por isso, vale lembrar esta célebre frase de Abraham Maslow:
If the only tool you have is a hammer, you tend to see every problem as a nail.
"Se a única ferramenta que você tem é um martelo, você tende a ver cada problema como um prego."
Fonte:
Blog - Reality is out there - Comentários de um inconformado com nossa "terceiromundice"