Uma série de distúrbios ocorreu nos corredores no momento das aulas noturnas depois dela ter passado os portões da instituição. A coisa ficou tão feia que a garota (?) precisou se esconder no banheiro, e esperar socorro da policia militar para, sob escolta, conseguir sair.
A aluna, não sendo do tipo pra revista Playboy, estando entre seus advogados, toda singela, trajando blusa sem sutiã em plena audiência, foi quando percebi aqueles olhinhos languidos, carregados de tanta inocência, tanta meiguice e tanta ingenuidade, comovente, principalmente quando, candidamente diz “...só queria assistir minhas aulas em paz, tirar minhas notas e passar de ano.”
A repercussão dada pela mídia (inclusive internacional) tem sido tanta, mostrando o enxame de grupos de defesa de direitos humanos, defesa da mulher, contra a segregação, Ministério Público. dentre muitos, que a faculdade vai enfrentar uma “via Crucis” para se livrar disso tudo. Parece um "justiçamento", uma espécie de condenação moral e social antes mesmo de qualquer trâmite jurídico. É capaz da justiça pegar "bonde". Se vendo acuada, a faculdade já voltou atrás e reincorporou a aluna.
Não faz muito tempo que as instituições educativas tinham uma responsabilidade, um respeito e uma reputação na sociedade. Eram tratadas com dignidade, com isso não estou dizendo que a faculdade citada está correta, longe disso. Só lembro que está existindo, cada vez mais, uma inversão de valores em muitos segmentos da sociedade. A educação que deveria ajudar a transformar a sociedade, as vezes se torna refém dessa mesma sociedade, que se aproveita de brechas feitas para beneficiar alguns grupos desfavorecidos, mas que acabam por ser usadas por gente “esperta”.
Pra finalizar, a professora Verônica Dutenkefer, que escreveu o texto “PROFESSOR – UMA ESPÉCIE EM EXTINÇÃO” (aqui) colocou no final, desconhecendo a autoria (mas sem perder o valor), o seguinte pensamento:
"Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos... Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"
Abraço
José Lamartine Neto
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