quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

A PM da Bahia e a militância



Senhores,

Fui ver este trecho do Jornal Nacional (veja aqui a edição de 08.02.2012) que mostra a gravação de conversas entre integrantes da PM da Bahia e do Rio de Janeiro. Fiquei muito preocupado com os rumos do movimento. Me permitam o desabafo.

Os senhores devem saber que militantes (e terroristas) de esquerda de ontem (anos 1960/70), são governantes, parlamentares, assessores, ministros, ou outros cargos do alto escalão de hoje, inclusive começando com a presidência da república.
Mentiram e mentem sobre suas reais intenções e ainda pregam historinha de que defendiam a democracia e, nós os bestas, continuamos a acreditar. Então, a mentira de tão repetida se torna verdade por falta, única e exclusivamente de uma voz que a desminta, pois qualquer uma que surja é eliminada, encapsulada, isolada como doença contagiosa, patrulhada.

Esses “lutadores da democracia” do passado recente roubaram, assaltaram bancos, explodiram bombas, mutilaram e mataram inocentes, deram muitos tiros, "justiçaram" seus companheiros ou não, seqüestraram, apoiaram greves, paralisações, deixando a população brasileira refém do terror. A maioria aprendeu estas técnicas em Cuba, na China, na CCCP (antiga União Soviética) para trazer a democracia (?) ao Brasil, dá para acreditar? (veja aqui artigo de Jarbas Passarinho)

Mas voltemos ao tema. O que vem ocorrendo no Brasil nas ultimas décadas é ação planejada e organizada da militância esquerdista que se encontra hoje infiltrada em todas as instituições nacionais, civís e militares, públicas e particulares. Só tem um pequeno detalhe: não percebemos porque o estilo de conquista de poder adotado agora é o pregado por Antonio Gramsci, ou seja, domínio lento e progressivo através de mudanças culturais, de valores morais da sociedade, etc., e aos poucos vamos absorvendo e adotando praticas e condutas, inclusive morais, que eram estranhas às gerações anteriores. O estilo de tomada de poder anterior dos anos de chumbo éra da força com uso dos focos de guerrilha, armas em punho, bombas, etc., conforme consta no "Mine Manual do Guerrilheiro Urbano" (link para download) do terrorista mor Carlos Marighella, até hoje homenageado por muitos de seus antigos companheiros, hoje em postos importantes deste governo.

A regra moral disseminada é que "os fins justificam os meios" sendo esta uma espécie guerra na selva, um vale-tudo. O curioso é que mesmo na modalidade de luta "vale-tudo" certos golpes não valem por serem considerados sem honra.

O movimento atual PM da Bahia evidencia um retorno às antigas práticas de paralizações e criações de confusão que caracterizaram os anos anteriores a 1964 e, tem como diferença em relação a estratégia gramscinta, o retorno aos métodos mais brutais do marxismo-leninismo do passado, com focos distribuídos pelo país, inspirados em técnicas importadas de potencias esquerdistas estrangeiras já citadas. Estes senhores da PM amotinados não podem ser tratados como civis. O código de conduta que os rege é o militar e tem suas peculiaridades, e o que fazem é crime.

Quem apóia este movimento porque emocionalmente foi contagiado, são como as massas que foram conduzidas no passado por discursos apaixonados, a cometerem atos de insanidade. Quando acordavam de seu transe militante se davam conta das bobagens que fizeram.

Lamentavelmente, muitos continuam neste transe, alguns em pior situação, quase uma psicopatia esquerdista. E aí se a escolha pelo apoio é voluntaria, mesmo sabendo a quantidade de danos sociais e econômicos decorrentes, mas tudo em prol de um “futuro maravilhoso que esta vitória trará ao movimento”, esta pessoa está se associando ao crime e é cúmplice moral, senão material, dos assassinatos e prejuízos que ocorreram por negligencia voluntária de quem fez o juramento de defender a constituição e a vida do cidadão (Leia o texto A VERDADE, A MÍDIA E O BRASIL).

O pior de tudo, é que o mais prejudicado em qualquer movimento deste tipo são aqueles que menos podem se defender, aqueles que são os mais pobres e vulneráveis.

Este tipo de militância, como sempre, quer ver o circo pegar fogo... muito distante da recomendação dada pelos pais de gerações passadas (e alguns do presente) a seus filhos de que o importante é "fazer a coisa certa pelo motivo certo".

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