sábado, 4 de janeiro de 2014

Cristo na TV em 2013


Neste fim de ano senti falta dos filmes sobre o nascimento de Cristo, principalmente nos canais fechados de TV. Uma história tão bonita sobre sacrifício, perdão, caridade, amor ao próximo e tantas outras virtudes.

Acredito que a civilização ocidental chegou até aqui, com seus erros e acertos, graças a moral judaico-cristã que a conduziu por mais de três mil e quinhentos anos, ao longo de inúmeras batalhas.

Apesar de vivermos proporcionalmente tempos menos violentos segundo o psicólogo Steven Pinker "Os Anjos Bons Dentro de Nós – Por que a Violência Declinou" (2011), a brutalidade é focada de um modo tão intenso que nos tornamos insensíveis ao martírio que Jesus sofreu na cruz pela humanidade.

Só que parece que estão querendo impor também que ser cristão ou católico é politicamente incorreto, e as TVs covardemente se submetem ao jugo de uma minoria histriônica.

A imagem das instituições que representam a  história de Jesus vem sendo desgastadas paulatinamente através de um instrumento de batalha poderosíssimo que já foi usado muitas vezes no passado principalmente depois da invenção da prensa gráfica pelo alemão Gutenberg, ajudando, principalmente, a criar a imagem exageradamente cruel da inquisição católica (coisa desmentida depois da abertura dos arquivos do Vaticano ao pesquisadores, mas pouco divulgado).

Este poderoso instrumento de guerra, a manipulação de informações, é encontrado dentro das redações, nas empresas de marketing, nos jornais, nas escolas, nas universidades e todos os lugares onde alguém foi cooptado, em uma constante realimentação, sempre trazendo a posição "crítica" de ideias inovadoras como se estas fossem as redentoras da humanidade.

Vimos o que as ideias de se fazer "uma nova humanidade" trouxe para sociedade (em termos de banhos de sangue - Revolução Francesa, Comunismo e Nazismo). Logo, estas são as consequências das ideias que mudam a cultura, deteriorando criminosamente o senso moral da sociedade.

É muito perceptível que nos apeguemos em demasia ao que é novo, e que temos verdadeiro incômodo com as ideias conservadoras. Já se perguntaram por que isso ocorre, e o tanto de sugestões subliminares (sem perceber conscientemente) que estamos sofrendo?

Existem duas grandes fontes de energia para mudar o mundo: a raiva e a fé. Qual você escolhe? Mas lembre-se, primeiro devemos mudar a nós próprios.

Entrevista em http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/tema-livre/steven-pinker-vivemos-no-melhor-dos-tempos/

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