segunda-feira, 25 de julho de 2011

Amy Winehouse, as drogas e o patrulhamento ideológico

Caros amigos,


É impressionante o patrulhamento ideológico dento de um Instituto Federal possuidor de cursos profissionalizantes mantido pelo governo federal. Ninguém, repito, ninguem mais pode se sentir livre para emitir opiniões, a não ser que sejam as “politicamente aceitas” pelo grupelho de esquerdopatas em permanente plantão.


Pois bem, a ultima destes ocorreu por conta de um comentário que fiz depois da morte a cantora Amy Winehouse em conseqüência do uso de drogas:

“Amy Winehouse morreu... E ainda tem gente que fala que tem uso de droga inocente como se fosse uma marcha pela liberdade. Que liberdade é essa que mata?? Ela foi livre para usar drogas até morrer... Será que os nossos integrantes da "marcha da maconha" lutam para criar este tipo de liberdade, ou prisão sem grades?”


Um dos comentadores teve a coragem de escrever que um dos problemas das drogas é a sua qualidade. Vejam a seguir:

“O uso de drogas sempre andou paralelamente à história da humanidade, não podemos negar. O problema que temos hoje não é com o uso, mas com a qualidade das substâncias que são consumidas por aí. Há usuários de cocaína que não estão consumindo a cocaína somente, mas pó de mármore, altamente prejudicial ao organismo. Há usuários de maconha que não estão consumindo somente maconha, mas outras substâncias desconhecidas que vêm junto com a própria maconha. O problema está no controle de qualidade dessas drogas.”


Que complementa em outro e-mail...

A questão não é levantar bandeira por uma droga "limpa", mas levantar bandeira por uma sociedade mais esclarecida, civilizada e evoluída, menos alienada e pré-histórica.


Um de nossos muitos alunos, munido já de algum discernimento retruca...

“Não sei se o pior é a retórica desesperada do comuna ou a justificativa científica do controle de qualidade das drogas. Recorramos a Crosby e Ishikawa para resolver tal problema. O que tenho certeza é que estou com Lamartine, em busca da volta dos valores familiares dentro dos quais fui criado.”


Pronto. Foi armado o picadeiro onde hoje os defensores desta falsa moral semântica exercem seu patrulhamento. Vejam como um professor se porta “educativamente” frente a uma opinião de que discorda:

Colegas, estou estupefato! O que foi mesmo que eu li? "a retórica desesperada do comuna"? É incrível vermos aqui manifestações de pessoas que parece que se prezam pela truculência!

Depois, não querem que se use a classificação de "direitista" como se não fosse ofensivo! É essa a direita que o Brasil tem, ruim mesmo, sem contribuição positiva a dar, inimiga visceral da democracia! Preconceito, ignorância, má-fé e truculência... é mesmo como a direita tem aqui no Brasil se caracterizado, e são pessoas como nosso colega que têm se empenhado mesmo em tornar o adjetivo "direitista" mais e mais pejorativo.

Com pessoas que se expressam assim, é impossível discutir, buscando resolver, uma questão tão grave como a das drogas e da criminalidade. Essas pessoas também jamais entenderão o que é uma tragédia humana como a dessa moça, bela e triste cigarra, de cuja morte esses moralistas invejosos de sua vida buscam apropriar-se para seus discursos limitados e raivosos. Jamais entenderão - e, no final das contas, é mesmo o interesse em manter a proibição e o lucro imenso que ela traz - que o problema das drogas deveria ser um problema de saúde pública e não de segurança pública. Por pior que seja o efeito do craque, o que mata mesmo é a bala a mando dos traficantes.

"Comuna"!?! Como é que eu estou conversando com uma pessoa que chama assim a seu interlocutor?!?!


Acrescente-se a esta manifestação, o comentário de outro “professor”

É tudo do CCC! Mas esse aluno, é um menino. Pior são aqueles que o influenciaram. Já pensou se esse povo chega ao poder? O que aconteceu na Noruega seria pequeno.


Me senti na obrigação de também fazer comentários, e assim o fiz conforme texto abaixo:



Colegas de boa fé,


Talvez se alguns de nossos colegas Professores e Técnicos Administrativos se interessassem e estudassem um pouco mais como funciona o ser humano ou fossem, honestamente, mais atentos consigo mesmos, perceberiam que esta capa civilizada de polidez e altruísmo, às vezes representados nas palavras rebuscadas ou adocicadas, acabam por mostrar quem são na verdade quando um texto, frase ou mesmo palavra funcionam como "gatilho”, representa o oposto do discurso (ou ideologia) disseminado, adotada muitas vezes como seu próprio. Imediatamente toda aquela educação e gentileza caem por terra evidenciando nos discursos sentimentos de nojo, ódio, vingança, inveja, desejo de destruição e morte simbólica (quando não real) do outro. Um pouco mais de profundidade, certamente evitaria que palpiteiros em plantão permanente atribuíssem ao “recalque” ou a “repressão”, mesmo que por citação, a manifestação (legítima) de pensamentos ou opiniões discordantes, por ignorarem por si próprios o significado mais profundo da dinâmica das energias psíquicas.


Se o conhecimento efetivo de S. Freud ou mesmo Wilhelm Reich pudessem mudar um pouco estes discursos cheios de uma moral indignada e ofendida pela palavra alheia, certamente a defesa por mais disfarçada que seja, de uma ideologia que assassinou mais de 100 milhões de pessoas no mundo, não de inimigos em guerra, mas seus próprios irmãos, de suas próprias nacionalidades, ficaria esvaziada de sentido.


As pessoas que justificam ou de alguma forma apóiam crimes de morte, seja com falso testemunhos ou dando fuga ao criminoso, ou apoio intelectual, etc., são chados de cúmplices. Agora, imaginem o que deve sentir uma pessoa de bem ao descobrir que durante algum tempo se associou como cúmplice de assassinos em massa, defendendo-os, acobertando-os, distorcendo perante a opinião pública a verdade dos fatos praticados, ou as suas idéias? É possível que devessem sentir vergonha de si próprios?


O Livro Negro do Comunismo: Crimes, Terror, Repressão http://www.4shared.com/document/lodFfBUW/O_LIVRO_NEGRO_DO_COMUNISMO_-_C.html , obra coletiva de professores e pesquisadores universitários europeus a maioria comunistas ou ex-comunistas, foi “editado por Stéphane Courtois, diretor de pesquisas do Centre national de la recherche scientifique (CNRS), e seu lançamento ocorreu por ocasião dos 80 anos da Revolução Russa. Este livro faz um inventário da repressão política por parte regimes ditos marxistas-leninistas - incluindo as execuções extrajudiciais, as deportações e as crises de fome”, dá uma idéia quando me refiro a cúmplicidade.


Ainda assim, longe de acreditar em um caso patológico de esquizofrenia, mas alguém que faz esforço para não enxergar que um sistema de idéias e práticas, como o decorrente do marxismo, teve conseqüências desastrosas para a humanidade até os dias de hoje, mas e justifica em função dos benefícios que advirão em um futuro incerto, é uma cegueira que, implantada ou adquirida, beira o crime, quando não, a má fé. Crime, se por uma escolha voluntária e má fé se por ignorância. Esta, graças a Deus, tem cura: estudo e conhecimento.


A este respeito basta ler o artigo QUEM TEM MEDO DA FILOSOFIA BRASILEIRA? que reproduzo em http://joselamartine.blogspot.com/2011/07/quem-tem-medo-da-filosofia-brasileira.html de Ricardo Vélez Rodríguez, coordenador do Centro de Pesquisas Estratégicas “Paulino Soares de Sousa” e do Núcleo de Estudos Ibéricos e Ibero-Americanos da UFJF e verão o que ocorreu (ocorre) no Brasil em que “forças invisíveis” insistem em manter fatos na obscuridade e na desinformação.


O livro "Red Cocaine" do Dr. Joseph D. Douglass (ou pelo menos sua resenha em http://joselamartine.blogspot.com/2011/07/red-cocaine-drugging-of-america-resenha.html que é bacharel, mestre e doutor pela Universidade Cornell onde lecionou e também na Escola de Pós-Graduação Naval e na escola de Relações Internacionais Johns Hopkins. O hoje consultor de assuntos de segurança, com 43 anos de experiência em políticas de defesa, tecnologia e de inteligência, que trabalhou para o governo americano como vice-diretor do Escritório de Tecnologia Tática da Agência de Projetos Avançados e também com vários prestadores de serviços de defesa baseados em Washington, DC e serviu em vários conselhos de ciência e estudos de defesa e até 1990, foi consultor e assessor de várias agências governamentais americanas e de institutos sem fins lucrativos) “traça o quadro geral, dá os antecedentes históricos, apresenta a evolução do planejamento estratégico de longo prazo chinês e soviético quanto ao uso das drogas como arma política e química...” contra a juventude americana e o ocidente a médio e longo prazos, diante de toda a cegueira ocidental, não acidental.


Antes de finalizar, gostaria de alertar aos apressados em atribuir truculência, chamar de direitistas de forma pejorativa (como se liberais, marxista ou petista fossem algo moralmente melhor) e de inimigos viscerais da democracia e até de acusar de preconceito, ignorância, má-fé, aos que de alguma forma emitem opiniões discordantes, fiquem atentos pois este pode ser o velho “efeito espelho” no qual enxergam no outro aquilo que não gostam, e o acusam, mas sem saber que podem estar vendo a si próprios no reflexo e opinando sobre si mesmos.


Mas Karl Marx (e seus seguidores) sempre jogou para o futuro tudo que escreveu falando que a historia o julgaria!!! Covarde!!!


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Prof. José Lamartine de Andrade Lima Neto


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