Os militantes das "minorias" não são nada bobos. Pegam propositalmente coisas no ar, detalhes de uma conversa, partes de um escrito e transformam isso em um conceito absoluto. Classificam o emissor de forma irreparável, seja quem for que discorde dos pontos de vista deles. Onde fica a tal dialética, o conflito, os opostos que nos ensinaram ser tão importantes? Onde fica a convivência dos opostos n...esta dita democracia? Penso que tudo foi superado pelo pensamento único. Não existe debate, só confirmações. Sem o confronto de teses e antíteses, agora é o império da síntese, pronta e dogmática baseada nos conceitos do politicamente correto definida por estes "papas" modernos. Nos engajamos porque? Bem... se tirarmos destes movimentos a casca da dialética, algum possível arcabouço teorico-jurídico e seus jargões, a análise 'científica' e todas as inúmeras palavras presunçosas, o que restará é o núcleo destas lutas: a manipulação do ódio, da inveja como força motriz de emoções que geram mudanças de comportamento. Ficamos indignados, mas até que ponto sabemos que somos manipulados? E o quanto permitimos?
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