Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, no crepúsculo de minha vida, recebo com honra a excelsa a missão que me cometeram nossos camaradas de farda: saudar um patriota que a mentira, a difamação e a calúnia, arma dos covardes, intenta retratar como réprobo.
De que o acusam e quem o acusa? Do crime – como se crime fosse defender com o risco da própria vida a sua, a nossa Pátria. Seus acusadores, esses sim, são militantes de um partido comunista que tem, ainda hoje, em Stalin o seu herói, um tirano que, por quase trinta anos, matou ou mandou assassinar milhões de pessoas de seu próprio povo por terem ousado discordar de sua figura sinistra. Eles mentem, difamando, a história, ao revés, prova que eles, sim, são os violadores cruéis dos direitos humanos. Prova-o o famoso discurso de Krushev, um libelo documentado no vigésimo Congresso do partido Comunista da União Soviética, que revelou as perversidades, as torturas, as execuções dos caídos em desgraça nos quase trinta anos de terror do déspota que disputou com Hitler a autoria das inapagáveis manchas da civilização do século vinte. No Brasil, esses stalinistas, inimigos figadais da liberdade, a título de escarmentar os civis que ajudaram a localizar seus esconderijos, retalharam, friamente e pouco a pouco, o corpo de um adolescente na presença de seus pais no Araguaia. E ainda têm a desfaçatez de se dizerem combatentes pela liberdade.
Na área urbana, eram conduzidos principalmente por um desertor ladrão de armas e munição do seu quartel e por um defensor da prática do terrorismo. Aquele que não mereceu vestir a farda do glorioso Exército brasileiro, assassinou filhos do povo, vigilantes de bancos, seguranças de embaixadores e cometeu a maior perfídia militar, ao estourar, a coronhadas de fuzil, o cérebro de um tenente que se oferecia para refém, num ato nobre, para salvar a vida de comandados feridos em entrechoque. O outro, um comunista histórico, influiu na conduta covarde dos terroristas que estilhaçaram o corpo de um pobre soldado sentinela de quartel do Exército, eliminaram oficiais estrangeiros que estudavam nos educandários brasileiros, tinham como companheiros de felonia jovens dominicanos que conduziram, conscientes da indignidade da sua conduta, à emboscada fatal. Esta saga sádica mereceu deles, como se fora uma proeza, um livro premiado em Cuba, onde contam como mataram covardemente em nome de uma causa que nega Deus. Quem praticou torpezas tais, pôde deixar sórdidos discípulos que, décadas depois da lei de anistia, como agora, ousam tentar manchar a reputação de soldados exemplar, para servir ao ódio ideológico e que até apelidaram de justiçamento o assassínio de seus asseclas suspeitos de deserção.
Na área urbana, eram conduzidos principalmente por um desertor ladrão de armas e munição do seu quartel e por um defensor da prática do terrorismo. Aquele que não mereceu vestir a farda do glorioso Exército brasileiro, assassinou filhos do povo, vigilantes de bancos, seguranças de embaixadores e cometeu a maior perfídia militar, ao estourar, a coronhadas de fuzil, o cérebro de um tenente que se oferecia para refém, num ato nobre, para salvar a vida de comandados feridos em entrechoque. O outro, um comunista histórico, influiu na conduta covarde dos terroristas que estilhaçaram o corpo de um pobre soldado sentinela de quartel do Exército, eliminaram oficiais estrangeiros que estudavam nos educandários brasileiros, tinham como companheiros de felonia jovens dominicanos que conduziram, conscientes da indignidade da sua conduta, à emboscada fatal. Esta saga sádica mereceu deles, como se fora uma proeza, um livro premiado em Cuba, onde contam como mataram covardemente em nome de uma causa que nega Deus. Quem praticou torpezas tais, pôde deixar sórdidos discípulos que, décadas depois da lei de anistia, como agora, ousam tentar manchar a reputação de soldados exemplar, para servir ao ódio ideológico e que até apelidaram de justiçamento o assassínio de seus asseclas suspeitos de deserção.
Jovem major do Exército, concluinte da Escola de Comando e Estado Maior, foi o senhor designado para dirigir o órgão de contra-insurreição em São Paulo. A missão apátrida dos agressores armados jamais recebeu apoio popular, condição essencial para a vitória das guerrilhas. Nunca o tiveram. Derrotados, mistificam, dizendo-se vencidos pela violência contra os direitos humanos que nunca respeitaram. Tentam, com requintes de falsidades, fazê-lo objetivo de sua odienta ideologia, logo o senhor que se conduziu no cumprimento de seu dever, opondo ao ódio o tratamento humanitário, auxiliado generosamente por sua digna esposa, na esperança de fazê-los refletir sobre a insanidade a que se haviam associado.
O senhor está pagando o preço de ver-se vítima do rancor dos vencidos, mas como usamos dizer em tática, da ação judicial tardia há uma missão deduzida. Revanchistas, ao que visam – depois de receberem do governo indenizações vultosas, para compensar a derrota na luta armada que desencadearam – e imitar revanchistas vizinhos, que revogaram a lei da anistia e da obediência devida. Obediência que foi devida à defesa da Pátria, da liberdade de culto, de não ter medo nem ter fome, que os países comunistas remanescentes no mundo não respeitam.
Patriota, coronel Ustra, o senhor honrou o compromisso que jurou ao receber a espada de Oficial. Nunca a desembainhou sem razão e, depois de cumprir a missão, não a embainhou sem honra. Defendeu a Pátria que nos ensinou Ruy Barbosa “não ser um sistema, nem uma seita, nem uma forma de governo. É o céu, o solo, o povo, a tradição, a consciência, o lar, o berço dos filhos e o túmulo dos antepassados, a comunhão da lei, da língua e da liberdade”.
Queira aceitar a nossa solidariedade, o reconhecimento de sua luta ingente contra a calúnia, ao repetir, neste século, a divisa empolgante da Cavalaria Medieval: “Perca-se tudo, menos a honra”.
Jarbas Passarinho – 21 de novembro de 2006.
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