sábado, 14 de junho de 2014

Não fiquem pensando que achei bonito o xingamento e vaia que a presidente levou





Para começar, não fiquem pensando que achei bonito o xingamento e vaia que a presidente levou, só que andei lembrando do que aconteceu nestes últimos anos.

Acredito que seja a velha e inexpugnável "lei da colheita", que não falha e não tem decreto que a anule. Plantou, vai colher. Infelizmente quem estava presente era a própria presidente, que atraiu a indignação de boa parcela da nação, como em outros momentos esta indignação foi dirigida à polícia, as forças armadas, aos bancos...

Estes últimos governos habituaram a sociedade a faltar com o respeito tudo que era prezado tradicionalmente como a ordem, a família, a moral, as Forças Armadas, a polícia, as leis, a igreja, o próprio Deus, e todas as instituições que sustentaram a civilização por séculos.

Se alguém acreditou que sendo do governo seria o bastante para ser aceito como a única coisa respeitável no meio desta esculhambação generalizada, então tá na hora de rever suas crenças.

Ali, no alto da tribuna de honra não estava uma mulher,  uma governante, que é mãe, avó, etc. Estava um símbolo e este é que foi xingado pelo que ele representa, como:

- Armar um esquema de compras de votos de parlamentares com dinheiro suado do povo.
- Mandar bilhões para um ditador cubano.
- Criar um programa para trazer médicos cubanos, em vez de criar um plano de carreira para os médicos brasileiros se motivarem a irem para o interior.
- Não investir inteligentemente o suado dinheiro do povo numa estrutura boa de saúde.
- Levar a educação brasileira ao vergonhoso penúltimo lugar num ranking entre vários países.
- Enriquecer o lulinha do dia para noite.
- Criar cotas raciais esquecendo que existem brancos também sem condições boas de estudo.
- Comprar votos de milhões de braços fortes com o bolsa família em vez de gerar emprego para fazer o Brasil crescer.
- Não investir em nenhuma grande obra para o povo brasileiro.
- Pegar o suado dinheiro do povo e construir um mega porto em Cuba.
- Desmantelar a estabilidade econômica deixada por FHC.
- Montar um esquema gigantesco de corrupção dentro da Petrobras.
- Quebrar a Petrobras.
- Superfaturar os estádios para uma copa em um país carente do básico (saúde, educação, infra-estrutura).
- Lei Menino Bernardo (Lei da palmada) que pode levar os pais compulsoriamente a internamento psiquiátrico para tratamento, coisa que nem os viciados em drogas são submetidos.
- Lei do aborto que na prática "legaliza" o aborto no país “mesmo sob a desculpa de atendimento à legislação em vigor.”
- Ao criar leis que punem por crimes específicos (Homofobia, Racismo, etc.), criam classes "especiais de cidadãos" ampliando os ressentimento e distanciamento.

Depois disso vieram as lições de moral de muitos esquerdistas. Quero lembrar que as esquerda são muito hipócritas, com seu padrão de julgamento moral duplo aprendido com Lenin. Quando é conveniente sabem tomar para si a máscara do conservadorismo, do qual costumam massacrar seus valores.

Esta mesma turma de indignados com os xingamentos criou o maior engodo da história recente do Brasil, quando fizeram a todos acreditar que lutavam por democracia nos anos 1960/70 mas na verdade queriam implantar uma ditadura do proletariado (já confessado por Fernando Gabeira), notavelmente muito mais sangrenta do que a que tivemos. Aquela turma é a mesma que está hoje no poder e que faz parte da elite política, cultural, acadêmica e artística do país.

O projeto de poder das esquerdas (PT encabeçando) foi gestado a moda Gramsci, em fogo brando, promovendo uma revolução cultural lenta e gradual nestes últimos 50 anos de dentro das universidades. Basta ver a lista de livros disponíveis para alunos do Ensino Médio, onde a maioria dos autores são simpatizantes do marxismo. O PT tem projeto de poder, não de governo e quer se tornar o estado-deus que domina até os pensamentos do povo (O Príncipe Moderno de Gramsci).

A alternância de poder é democracia, fora isso é ditadura disfarçada.

"Quando quem manda perde a vergonha, quem obedece perde o respeito" - Georg Lichtenberg (filósofo, escritor e matemático alemão).

Como  música-tema do encerramento desta Copa FIFA 2014 deveria resgatar esse clássico da música nacional. Veja a seguir.





José Lamartine Neto

Nenhum comentário:

O anúncio de Olavo Bilac

O anúncio de Olavo Bilac Autoria desconhecida Certa vez, um grande amigo do poeta Olavo Bilac queria muito vender uma propriedade rural, um ...