quarta-feira, 14 de abril de 2010

Debate entre Reinaldo Azevedo e Paulo Henrique Amorim

Por Alexandre Borges, 18/10/05

Vi, dia 13, na Livraria Cultura, com não mais do que 30 pessoas, o debate entre o Reinaldo Azevedo (Primeira Leitura e O Globo) e o Paulo Henrique Amorim (TV Record) sobre como o jornalismo brasileiro cobre a crise política.

Cada um teve 20 minutos para uma explanação inicial e depois abriu-se para perguntas.
O Paulo Henrique Amorim começou, para minha surpresa, defendendo tudo, mas absolutamente tudo, que o governo alega sobre a crise:

- Antes do Roberto Jefferson ninguém havia ouvido falar em mensalão (E a matéria do Jornal do Brasil? E a matéria da Veja mostrando a compra do PTB? E os 5 avisos ao Lula reconhecidos pelo Planalto sobre a existência do mensalão antes da crise, pelo governador de Goiás, pelo Miro Teixeira e pelo próprio Roberto Jefferson?)

- A economia está bem e que há um complô na “mídia” para derrubar o Lula (Ele não representa a “mídia” também? A Record não disputa a segunda colocação na audiência? Se estamos bem por que o nosso crescimento só é maior do que países como Haiti e pagamos os mais altos juros do mundo?)

- Houve uma tentativa de golpe branco e o grande articulador disso foi o FHC (Sendo um jornalista dessa importância, como ele não foi atrás das provas disso? Ele apurou essa matéria? Que provas ele têm disso? Quem o impede de apurar? Se há um golpe, cadê as forças armadas para nos proteger?)

- Caixa 2 de campanha foi algo “inventado” pelo PSDB de Minas (por enquanto, o único fato que se provou é que o vice do Azeredo, Clésio Andrade, ex-sócio e desafeto do Marcos Valério, usou dinheiro da própria empresa, e não de bancos médios beneficiados por leis e esquemas bilionários, para financiar sua tentativa frustada de reeleição, ou seja, se fosse corrupto e tivesse tentado fazer um golpe eleitoral, mesmo assim fracassou).

- O Hugo Chávez, “outro perseguido pela mídia”, tem uma prática de entrar sem aviso em cadeia nacional de TV e ficar horas comentando diretamente sua versão para os fatos “distorcidos pela imprensa burguesa”, o que seria um bom exemplo de “acesso democrático do povo à verdade”. Juro que ele disse isso!


O Reinaldo Azevedo provou que, além de ser um dos mais brilhantes e corajosos pensadores do país, o que eu já sabia, também que tem uma elegância que eu desconhecia, mesmo para alguém com convicções tão sólidas e que acaba de descobrir que estava sendo grampeado por arapongas.

Ele abriu dizendo que “era claro que discordava de cada palavra do Paulo Henrique Amorim” mas foi, mais do que elegante, respeitoso na análise, já que se deu ao trabalho de desconstruir cada uma dessas bobagens e muitas outras que surgiram ao longo da noite.

Sua abertura foi uma análise histórica dos métodos do autoritarismo e do comunismo e de como estão infiltrados nas redações, pautando o noticiário e as análises, recheando tudo com fartos e irrefutáveis exemplos.

Alguns trechos do que disse o Reinaldo Azevedo, na parte das respostas às perguntas:

- Se admito que a Globo foi a responsável pelas três derrotas anteriores do Lula, como afirma o Paulo Henrique, tenho, por honestidade intelectual, que admitir que ela foi responsável pela vitória e pela incrível boa vontade nos dois primeiros anos de governo. [O Paulo Henrique concordou, constrangidamente, e até lembrou que no dia em que Lula foi proclamado eleito ele ‘co-ancorou’ o Jornal Nacional com o William Bonner, “caindo no mesmo erro dos presidentes anteriores em relação à Globo”

- Como diretor e editor de jornais, nunca tive qualquer ordem da direção para que escrevesse isso ou deixasse de escrerver aquilo. Fui editor de política da Folha de S. Paulo no meio de períodos muito turbulentos com o Collorgate e nunca o senhor Frias ou qualquer outro me disse o que eu deveria fazer. Nunca. [Nessa hora, o Paulo Henrique disse que na TV Globo o Roberto Marinho mandava evitar reproduzir falas do Lula]

- Paulo, sabe qual é a prova que temos disso? O seu testemunho e nele dou fé, acredito mesmo que isso aconteceu, mesmo sabendo que você e muita gente da Globo sempre teve espaço para falar o que pensa. Aliás, testemunha só deixou de ser prova agora, no governo Lula, quando uma, duas ou três pessoas testemunham um fato e isso não é prova. Além disso, Paulo, não podemos estimular essa busca de “motivações” por trás de cada jornalista, ou eu teria que admitir que você é porta-voz do Bispo Macedo, coisa que eu sei que você não é. Você era muito maior do que o Dr. Roberto, como é muito maior do que o Bispo Macedo. Existem jornalistas venais e maus profissionais, claro, como há pilantras em qualquer profissão. Mas o que eu costumo dizer é que quem interessa não se vende, e quem se vende não interessa.

- Eu já havia ouvido falar de compra de deputados, como aliás boa parte de Brasília, mas como dizer que o PT era corrupto? Quem acreditaria? Precisou alguém de dentro para furar esse bloqueio petista da imprensa e denunciar o esquema.

- O Brasil está agora vivendo o “apagão da vaca”. Vamos ver como o noticiário vai tratar esse escândalo. Quem aqui já ouviu falar da freira Dorothy Stang? Todos, certo? E alguém aqui já ouviu falar de Luís Pereira da Silva? Era um soldado pernambucano, preto e pobre, que foi torturado e assassinado num campo do MST. Alguém viu uma linha sobre isso? Mas a “mídia da direita”, como dizem, simplesmente não se interessou.

- Dizem que eu brigo com a esquerda, mas eu brigo apenas com quem defende essa empulhação chamada “socialismo democrático”. Me mostrem um país, um apenas onde exista “socialismo democrático”. Eu acredito na democracia, por isso eu brigaria com qualquer um também que defendesse o “fascismo democrático”, que daria no mesmo. A direita teve seus fascistas, mas estes encontraram seu lugar na história. Não vejo hoje ninguem defender Hitler e Mussolini, mas vejo muita gente se dizer leninista sem o menor pudor, como se houvesse diferença.

O Paulo Henrique foi tratado com fidalguia e agradeceu ao final, eles saíram em paz, não houve clima ruim em nenhum momento. Pena que para cada Reinaldo Azevedo tenhamos tantos Paulo Henriques transformando a imprensa numa grande Radiobrás.


- Comentários dos leitores do site http://www.eagora.org.br/arquivo/Debate-entre-Reinaldo-Azevedo-e-Paulo-Henrique-Amorim/

Luciano em 18/10/05 às 10:01
E pensar que a maioría das “opiniões” de nossos analfabetos funcionais, é formatada justamente por quem se intitula a guardiã da liberdade de informação.
Francamente, sempre fui cético quanto as informações contidas no “Protocolos”, mas hoje, não estou duvidando de mais nada!

Luiz Simi em 18/10/05 às 12:58
Luciano, cuidado!

Acredita em qualquer coisa está preparado para ser enganado. Eu sou cético, muito cético, e nao é alguma teoria da conspiracao que vai mudar meu ceticismo.

Quanto ao Reinaldo Azevedo, nada surpreendente. O cara é simplesmente brilhante. Quando eu crescer, quero ser que nem ele.

Ricardo Amaral em 19/10/05 às 13:49
Me surpreende ver a cegueira do Paulo Henrique Amorim, que sempre considerei um dos jornalistas mais ponderados da TV. Parece que o cara só lê a Carta Maior e a Hora do Povo para formar juízo de valor…

Vagabundo em 07/11/05 às 04:19
Tive acesso ao texto e a este espaço com bastante atraso. Mas, de queixo caído, estupefato, com a posição e declarações de Paulo H. Amorim. Ano passado(?), não me lembro bem, ví o mesmo fazendo um comentário em um Jornal noturno(?) sobre o aniversário de morte de Jimi Hendrix. ...Foi o mestre da improvisação, com um trecho de apresentação do mesmo e um Boa Noite. Jimi Hendrix eu já sabia quem era, e seu talento era ainda mais evidenciado com seus improvisos. Mas não sabia quem é Paulo Henrique Amorim. Sei sim, quem é Reinaldo Azevedo.

MARIA LEONOR JOURDAN em 09/07/06 às 21:43
Nunca mais ouvirei nem lerei Paulo Henrique Amorim.Continue Reinaldo a nos brindar com
seu talento. Precisamos de sua luz.

Maria Leonor.

Barros/sp em 20/10/06 às 09:41
agora virou moda propagandista, e é o q parece ser o Rei dos amargurados, se autoproclamar jornalista, bem, não fosse isso uma injúria em si, ainda temos que aturar agressão ser confundidada com dureza, falta de educação ser chamada firmeza, enfim, eleitores, aliás legitimamente, serem confudidos com analistas, era só o que faltava, grãos aspirando à condição de areia da costa inteira, menos pessoal, menos.

Lia em 02/11/06 às 16:20
Paulo Henrique, heim, quem diria? Acho que faltou aqui um comentário de um bom psiquiatra/psicanalista, comprovadamente não filiado , simpatizante ou qq porcaria dessas ligadas à política: sim, porque até agora não entendi, como é que uma cara que se veste como um mauricinho perto da terceira idade, tudo de grife, dos sapatos ao gel capilar, e que volta e meia tira folga do serviço( mais do que qquer trabalhadar “nestepaizz”)para respirar ares burgueses em NYC pode defender tais posições com relação ao lulismo e à banda podre do PT ( e que poderia ser de qualquer outro partido)? Alguém me explica, por favor? Ou é mais falso do nota de 3 reais ou é esquizofrenia galopante, né não?
Ah, já que ele PHA está tão do lado dos excluídos, que tal me passar uns 20% da graninha q ele meteu no bolso qdo saiu da Band?Queria tanto poder dar umas voltas em NY…

Nelson em 02/11/06 às 19:54
O Reinaldo mudou. No seu blog, defende a autocracia com tecla sap e não publica nenhum comentário contra. Dizer que todos os regimes de esquerda são totalitários é falso. o pensamento da social democracia foi difundido por Karl Popper nos anos 50 e 60, é um marximo moderado. Podemos apontá-las também no discurso de Reinaldo. Primeiro, que não há liberdade para se escrever o quer, pelo menos numa publicação escrita. Segundo, que as instituições não são neutras e agem como um poder imune a críticas na medida em que controla o mercado hegemônico. Terceiro, a linguagem empregada em artigos defende interesses, intenções. Toda linguagem busca produzir um efeito para além do puro significado. Quarto, a liberdade existe para o jornalista na medida em que ele não entra em contradição com o discurso político da instituição em que trabalha. Quinto, gostaria que Reinaldo levasse em conta que as teorias de Popper excluem o valor da arte e da religião enquanto conhecimento. Portanto, seria uma democracia balisada numa sociedade científica, o que atualmente excluiria boa parte da população mundial do processo. Sexto, a democracia capitalista é na verdade um utilitarismo oligarquico, pois a liberdade são possibilidades que se colocam frente a um tipo de sujeito. Dois terços do povo africano passam fome graças a democracia dos EUA e dos Bancos europeus.

Thiago costa em 13/11/06 às 12:42
analisando esse debate, por escrito entre o reinaldo azevedo e o paulo henrique, fico com o segundo. foi um dos poucos jornalistas que teve a
audácia de divulgar fatos contrários ao que estava se relatando na maioria da imprensa anti-lulista. concordo com as suas criticas com relação a veja e a globo, ele deve conheçer vários podres lá dentro.

joaquim elias em 14/12/06 às 22:46
essa demagogia esquerdista é uma praga que parece nao ter fim no Brasil, é como uma doença (esquizofenia politica), a pessoa tem todas as evidências na sua frente, mas nao admite o equivoco da suas idéias.
tenho um amigo que sofria desse mal, curou-se depois que abriu uma pequena empresa.
A saida realmente está no empreendedorismo.

Oliveiros Augusto de Sousa Filho em 26/12/06 às 23:28
Após a leitura do artigo do Reinaldo na Revista Veja edição 1988, encontrei o presente comentário de Alexandre Borges sobre o debate ocorrido em outubro de 2005,como a confirmar a coerência que sempre tem adotado em suas manifestações.Seria ilógico, para não dizer vergonhoso, admitir que um jornalista da cepa de um Reinaldo Azevedo,com a sua história, mesmo que ainda curta, comungasse com as estrepolias e o (neo?)-mau-caratismo do Lula.
Oliveiros, 26/12/2006.

hugo em 11/02/07 às 09:20
Reinaldo Azevedo escolheu ser a personificação das idéias democráticas conservadoras, e ele nem pensa tanto assim, mas ele sabe que no Brasil esse tipo de gente é uma ínfima minoria.
Suas opiniões são quase sempre razoáveis na minha opinião.
E Nelson, a pobreza dos africanos não tem nada a ver com os europeus nem com os americanos (especialmente os segundos, que nem colonizaram a África). A fome lá já existe há milhares de anos e não estava nem um pouco melhor na Europa há séculos atrás. Mas a Europa evoluiu e a África é pouco desenvolvida, por várias razões, como a falta de tecnologia e de animais domesticáveis.
http://blogdohugoreis.blogspot.com

Pedro Costa em 19/04/07 às 11:22
PHA vai fazer uma biografia de Edir Macedo, pode?
PHA onde fostes parar? Edir Macedo?

Mila Ramos em 19/06/07 às 12:55
A filha de Renan parece que está livre disso, que bom!
Fome Zero
... é a fome do Presidente do Brasil.
Da nossa, não!

A nossa é dor de fome, aperto na garganta
da mãe
_ panela no fogão
a ferver sem feijão_
Velhos morrendo de castigo e fome
nos abrigos,
crianças famintas na periferia
das cidades ditas grandes,
onde também ronda a fome
nas classes ditas médias .
É magreza de fome, de dieta no bolso,
acrobacia de contas a pagar!

Fome Zero, não!
É Bolso Zero, Presidente!
Mila Ramos

Borges (como um papa) em 21/06/07 às 11:19
Como se o Renan Calheiros não fosse do PMDB.

Meu, população burra vai ficar sem saber quem é J. Roriz e o que foi o desfalque do BRB.

Quem já roubou de mais já tem o suficiente pra comprar deus e o mundo e de quebra comer o cú do Papa.

Sobre o trexo:
“O Paulo Henrique foi tratado com fidalguia e agradeceu ao final, eles saíram em paz, não houve clima ruim em nenhum momento. Pena que para cada Reinaldo Azevedo tenhamos tantos Paulo Henriques transformando a imprensa numa grande Radiobrás.”

achei tendencioso!

Mauro em 23/01/09 às 22:35
Quando irá terminar esse modo ingênuo de fazer política, hein? Grande parte das pessoas escolhe um lado (sempre o lado que melhor atende, ou parece atender aos seus interesses) e em seguinda tenta convencer os outros, de que aquele é o lado “bom”, enquanto os outros são ruins. Ora… sejamos mais pragmáticos! Se fosse milionário, eu seria um direitista-neoliberal-etc. Se fosse favelado, sem-terra, sem-teto, etc.. eu seria marxista-leninista-stalinista-maoísta-ou-qualquer-ista-que-o-valha. Igualmente, se eu fosse palestino estaria matando israelenses, e se fosse israelense estaria fazendo o vice-versa. Lógico… que sempre haverá exceções: milionários de esquerda, miseráveis de direita, judeus que defendem palestino, e palestinos que defendem judeus. Enquanto isso, a classe média fica balançando o seu voto, conforme o sapato aperta no pé esquerdo ou no pé direito.

Ricardo em 04/05/09 às 16:15
Algumas pessoas estão usando um médoto conhecido e rasteiro para atacar quem é contrário aos seus argumentos (rectius: ideologia): ad hominem (‘ao homem’, lat.) - atacar a pessoa e não seu argumento (vide mais em http://www.projetoockham.org/ferramentas_critico_5.html).

Bom, resumindo, a maior parte dos ataques que Azevedo vem sofrendo por histéricos de plantão: se não pode vencer seu adversário nos argumentos, ataque-o pessoalmente, desqualifique-o, assim vc cria o dogma (crença, pré-conceito) de que tudo o que vem dele é ruim (Ex.: Veja, Globo, Reinaldo Azevedo, Mainardi, etc.)

A propósito, um conceitinho simples do que é “elite”, para os simpáticos pelo socialismo (ou o requintado socialismo democrático): aquele que tem mais posses que você.

Paulo Bruno em 14/05/09 às 05:51
“Minha concessão generosa ao mundo é a institucionalidade democrática, já que somos obrigados a ter uma existência além de nosso núcleo familiar.”
(Reinaldo Azevedo)

Ele ainda se acha um concessor generoso?

Excluindo a meia duzia de seguidores que ele arrebanhou com o papo furado - e muito ultrapassado - de esquerda e direita, esse cara tem menos influência que as barbatanas do camarão têm sobre as marés.

Breno em 05/09/09 às 12:23
Okay, você defendeu o Reinaldo aqui nessas laudas.
Talvez você seja simpatizante do Reinaldo, não sei.
Mas não nos enganemos, o Reinaldo defende seus interesses e os interesses da revista Veja, dos Civita, sim senhor!

O dicurso dele está alinhado ao da família de Veja. Caso contrário, não estaria lá.
Veja a Marilena Felinto, por exemplo, discordou da Folha e foi despedida..

É uma questão de interesses, cada qual defende o seu. Não sei ao certo os interesses e os grupos aos quais Veja [e Reinaldo] está ligada. Seja qual for, não sou simpatizante.

Analiso os textos e os discursos de Reinaldo com cautela.

PS: Teria sido bem mais interessante um discurso entre Mino Carta e Reinaldo. Aí sim.

Eduardo em 25/11/09 às 16:40
O PHA é basicamente um soldado do PT.
A Record e a Globo foram pressionadas no segundo ano do governo Lula a afastar o Boris Casoy e o Arnaldo Jabor do horário “nobre” da notícia, pois ambos batiam no PT/Lula todos os dias. O Casoy foi demitido e o Jabor foi para o Jornal das 00:00hs que tem 1/10 de audiencia do JN.
É muito fácil ficar do lado governista, quero ver coragem de criticar o PT/Lula.
O Estadão é outro exemplo de censura no governo Lula.
Ninguem escapa da ditadura do PT.
O PHA ganha seu $$ facilmente batendo na oposicao e colaborando com o PT.

Marco em 07/01/10 às 16:16
Sabe o que é ridículo ...

É essa briga idiota do PT com o PSDB…

O país precisa de menos discurso e mais ação, veja o estado de nossa educação, especialmente me SP é uma lástima.
Enquanto ficam aqui atacando partidos ... deviamos pensar em um projeto de país sustentado ... soberano.. sem piratizações e sem pedágios.

É mais um desabafo do que um comentário ... mas é triste ver nosso país assim.

maria em 12/02/10 às 14:14
o pha é petista sem dúvida nenhuma,então não me espanto se ele defende o pt.
quanto ao reinaldo já foi um petista,não da massa de manobra que o pt usa de escudo,daqueles que estudam a cartilha do pt, leem pilhas de livros da esquerda e são preparados para ocupar cargos no governo do pt. imagino se ele não tivesse saído,e sendo brilhante como é,hoje estaria lá no detrito federal,ganhando muita grana(mais do que ganha da veja) assessorando o lullah;ou talvez no lugar do lullah,e achando que o fim justificavam os meios para se chegar ao socialismo dos sonhos dos petistas.ainda bem que ele abandonou o pt. se o reinaldo é bom de briga com os petistas de plantão é com conhecimento de causa.

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