segunda-feira, 27 de maio de 2013

Professor da UFMS defende fim de cursos "formadores de bichonas"

Um professor da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) causou polêmica ao publicar, em seu perfil do Facebook, uma mensagem em que chama os homossexuais de "viados" e defende o fechamento de "cursos de gente colorida" e "formadores de bichonas".

http://educacao.uol.com.br/noticias/2013/05/27/professor-da-ufms-defende-fim-de-cursos-formadores-de-bichonas.htm

Um amigo faz um comentário pelo facebook e daí até uma amiga da sua singela contribuição. Vejam a seguir:


JFAH - Triste, ainda mais vindo de um professor!!!!

Lamartine - Sem comentários... uns podem escrever o que quiserem mas... sem direito a revide. Grande democracia esta.

JFAH - Me poupe José Lamartine Neto.............

JFAH - Democracia não dá o direito a ninguém de usar de violência. Violência como deve ter estudado em psicologia também se manifesta de forma verbal. Teu radicalismo Lamartine me deixa ......

Lamartine - De que radicalismo voce tá falando JFAH? É disso que estou falando. Hoje não se pode mais ser contra às ditas minorias que logo é taxando logo de radical, homofóbico, machista, reacionário, etc. Você nunca se perguntou sobre o significado de liberdade de expressão? Como disse Henry J. Hyde "Liberdade de expressão não existe se não tolerar os discursos que odiamos". E isso serve aos dois lados.

CL - Acho engraçado que pessoas esclarecidas ainda acha que por estar em uma democracia é dado o direito de falar da vida do outro. Liberdade de expressão é poder falar a merda o que bem entender mesmo que seja para propagar o ódio, a segregação, o preconceito e a violência ? Realmente é cada um que leio que não me assusta mais nada. Um educador deveria se preocupar muito mais com o próximo e não com o CU alheio.

Lamartine - É isso... tomamos estas causas como nossas, somos responsáveis por tudo, somos os salvadores dos despossuídos, somos massa. E nos irritamos com nossos velhos amigos, nos indispomos e não percebemos que por dentro também somos tão intolerantes quanto àqueles a quem criticamos. E também porque não aprendemos a conviver com o diferente. Falamos da diversidade mas na prática, na real mesmo, o diferente tem que ser igual se não, não serve, principalmente no discurso. A opinião alheia e contrária deve ser destruída, humilhada, desmoralizada porque na prática gostamos é da igualdade homogeneizada num liquidificador de discursos. EU NÃO. EU NÃO GOSTO DA IGUALDADE. GOSTO É DA DIFERENÇA, MESMO NÃO CONCORDANDO COM ELA.

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