Por fim incitei os colegas a terem “coragem de ler o proibido. É muito fácil ler só aquilo que massageia o ego ideológico”. Tenham coragem de ler a excomungada. Daí em diante coloquei uma parte da reportagem da revista Veja edição 2248 de 19 de dezembro de 2011 no item Educação conforme abaixo:
Capítulo 1 - Os alunos e seus pais
Capítulo 2 - A sala de aula
Capítulo
3 - OS ProfessoresCapítulo 4 - O empuxo histórico e cultural
Capítulo 5 - As políticas públicas
(click para ver a matéria completa da Revista Veja)
Depois da postagem tive logo uma resposta de um colega que acrescentou “para reforçar o conteúdo dessa reportagem” “Isso é que é vontade de prosperar:
Respondi-lhe dizendo que achei muito ilustrativo a imagem compartilhada. Mostra como pais e professores podem, de fato, ajudar a forjar o caráter de seus jovens. Muito diferente das posturas facilitadoras que encontramos exemplificadas nos quatro cantos deste país.
Em uma história antiga, que não sei a autoria, ilustra muito bem as conseqüências da ajuda em excesso. A história começa assim...
“Certo homem estava observando um jardim cheio de borboletas. Encantado com a beleza daqueles pequenos seres voadores, ele percebeu na ponta de um arbusto um casulo de borboleta. O bichinho estava rompendo a casca e parecia fazer um esforço imenso. Penalizado, decidiu ajudar a borboleta, rasgando o que faltava da casca. A borboleta tentou ficar em pé, bater as asas, mas parecia que algo estava errado. Suas asas estavam enrugadas e ela não tinha forças para levantar vôo. Infelizmente, depois de um tempo acabou morrendo.
O homem intrigado procurou um amigo que era biólogo e lhe perguntou a razão daquilo ter acontecido. O amigo lhe explicou que ao tentar ajudar a borboleta a sair do seu casulo, o homem havia interrompido o processo natural de crescimento, danificando uma etapa vital para a sobrevivência da borboleta: a abertura e secagem das asas. Quando a borboleta sai do casulo, ela demora o tempo certo para que suas asas sequem e se fortaleçam o suficiente para poder sair voando. Como isso não aconteceu, as asas ficaram deformadas, impedindo que ela pudesse ter uma vida normal.
Moral da história: Assim como aquela borboleta, também temos fases em nossa vida. Por mais difíceis que algumas delas possam parecer, elas são essenciais. Brincar, desenvolver habilidades motoras, estudar, aprender a obedecer e ter responsabilidades, a ler e estudar e se dedicar... tudo isso e muito mais fazem parte do processo de crescimento. Queimar etapas não leva ninguém a um estágio superior com mais rapidez. Em realidade só cria um desequilíbrio que pode ser muito ruim.”
A postura Facilitadora aumenta a probabilidade de criar deformações comportamentais no indivíduo por impedir seu amadurecimento psicológico.
Como no caso da borboleta, a desculpa é a intenção de ajudar, mas o que está sendo criado é um aparato legal com alegação de se fazer "reparações sociais", ou a proteção a grupos específicos perseguidos (baseados em mentiras), tratando-os de forma diferente aos demais cidadãos (caindo por terra a máxima de que todos são iguais perante a lei), ou invadindo os lares como a "lei da palmada" que não distingue castigo educativo da agressão. Resultado, todos estão nas mãos das supostas vítimas e suas interpretações subjetivas. Isso é o fascismo puro. Não me espanta se reações violentas passarem a ocorrer.
Meu interlocutor ainda acrescenta que foi muito oportuno a colocação sobre as "posturas facilitadoras" que estão grassando na nossa sociedade, haja visto o recente episódio dos "baderneiros" de uma universidade pública, que até estão sendo denominados de "presos políticos", pode? E completa dizendo que “enquanto utilizarmos 'essas posturas' em nosso processo de ensino-aprendizagem, teremos sempre resultados pífios, continuaremos na rabeira do PISA”.
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