Um colega de trabalho postou este texto abaixo...
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Fica a demonstração para todos nós de como boa parte da população se diverte, do que cria-se como referência estética e cultural.
Daí, querer propor que um aluno escute Chico, Betania, Milton, Gil, Tom Zé, Ney Matogrosso, Vinícius, Caymmi, Nara Leão, Elis e tantas outras expressões da nossa música torna-se uma tarefa quase impossível. Quanto mais, ler Jorge Amado.
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Se tivesse já teria sido banido ou então as fabricas de papel jornal já teriam sido tomadas pelo Estado (como ocorreu com a Argentina).
Nosso povo não está só politicamente enfraquecido, mas psicologicamente está desarmado.
O povo, a massa sem face não pensa, apenas age. Vimos isso nas manifestações pelo mundo. Basta alguém dar a direção dizendo que é o certo a se fazer.
Sabendo que tivemos escritores, artistas e intelectuais do peso de Gregório de Matos, Castro Alves, Adonias Filho, Jorge Amado, Antônio Torres, João Ubaldo Ribeiro, Ruy Espinheira Filho, Florisvaldo Matos, Dorival Caymmi, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Tom Zé, Raul Seixas, João Gilberto e quem sabe não poderíamos incluir o padre Antonio Vieira, que chegou à Bahia com a família ainda criança, para hoje testemunharmos o horror cultural que impera na Bahia, é de doer.
Abaixo está um texto para reforçar a lista ...
A LITERATURA BAIANA CONTEMPORÂNEA
Gerana Damulakis
Principalmente nos últimos anos tem havido uma intensa atividade literária com vasta produção de livros, inclusive de novos autores que, infelizmente, por circunstâncias de distribuição, não chegam às livrarias do país. Aqui, se torna necessário caracterizar a literatura baiana, porque há a literatura feita por escritores nascidos na Bahia, mas não residentes no estado; há alguns poucos que produzem na terra sem serem baianos natos; e há, finalmente, os que nasceram, residem e produzem em seu próprio solo. Tais divisões separam da realidade literária nacional nomes como Antônio Torres, João Ubaldo Ribeiro, assim como uma Sonia Coutinho e uma Helena Parente Cunha, moradores do Rio de Janeiro, de seus pares e conterrâneos que não deixaram ou que deixaram e logo voltaram para Salvador.
Continua em...
http://leitoracritica.blogspot.com/2007/11/literatura-baiana-contempornea.html
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