terça-feira, 9 de julho de 2013

O que sou...

Na verdade já fui meio revolucionário sim, carreguei bandeira fiz greve, joguei pedra, reivindiquei, lutei muito pelo esquerdismo. Imagine que cheguei a vestir camisa de Che Guevara.

Mas a maturidade me alcançou, me tornei mais realista e pessimista com esta história de um mundo melhor. Posso dizer que acordei deste sonho, ou melhor, desta mentira.

A historia está cheia de exemplos das milhares/milhões de mortes quando se resolveu fazer as coisas "por um mundo melhor". A guilhotina da Revolução Francesa matou mais em 90 dias do que 400 anos de inquisição espanhola; a Revolução Soviética (comunismo) matou 30 milhões a chinesa outros 40 milhões, a cambojana, 2 milhões; a cubana 160 mil e o que conseguiram??? Fome, mortes, prisões, miséria.

E tem gente que continua apoiar esta tragédia que matou mais de 100 milhões de pessoas no século XX? Não obrigado.

Prefiro pender ao lado conservador (em política) e liberal (em economia) sendo chamado de reacionário (sei que o termo é empregado de forma depreciativa), sim sou mesmo, reajo às grandes mudanças porque não confio nos propositores.

Gosto da definição de Michael Oakeshott "Ser conservador é preferir o familiar ao desconhecido, preferir o tentado ao não tentado, o fato ao mistério, o real ao possível, o limitado ao ilimitado, o próximo ao distante, o suficiente ao superabundante, o conveniente ao perfeito, a felicidade presente à utópica".

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