sexta-feira, 15 de novembro de 2013

No Colégio Estadual Presidente Emílio Garrastazu Médiciou, Marighella foi bom militante.

A desonestidade intelectual é algo endêmico neste país. Colocar o terrorista Carlos Mariguella como um inocente militante atacado por cruéis agentes armados até os dentes é no mínimo criminoso. Vejam o texto e a imagem da pagina "Marighella - O guerrilheiro que incendiou o mundo" no Facebook. Volto depois




ALUNOS DO COLÉGIO GARRASTAZU MÉDICI FAZEM EXPOSIÇÃO SOBRE MARIGHELLA E QUEREM MUDAR NOME DA ESCOLA - Eis uma grande história: estudantes do ensino médio do Colégio Estadual Presidente Emílio Garrastazu Médici, em Salvador, fizeram uma exposição sobre o conterrâneo Marighella. Batizaram-na "A vida em preto e branco: Carlos Marighella e a ditadura militar". Neste vídeo, a professora de sociologia Maria Carmen (foto abaixo) mostra o trabalho de seus alunos: http://goo.gl/DzSwd2 "Seu livro foi uma base e uma inspiração para este trabalho", ela me disse, comovendo-me. Há um movimento para mudar o nome do estabelecimento para Carlos Marighella. Médici era o ditador cujo governo torturava e matava seres humanos. Foi no seu mandato que ao menos 29 agentes da ditadura, armados até os dentes, assassinaram Marighella, desarmado. A professora Carmen e seus alunos orgulham a Bahia e o Brasil. Quem mantém um colégio com tal nome se iguala a qualquer fanático que, na Alemanha, pretenda erguer uma escola chamada Adolf Hitler.

Voltei...

O que este ser defendeu e o que seus admiradores defendem na verdade é um tipo de ditadura muito pior e infinitamente mais sanguinolenta do que foi a nossa ditadura militar. Esta, foi ridiculamente menos violenta do que a chilena ou a argentina. mas isso nossos professores solenemente se encarregam de ocultar. Hipocrisia pura.

Mais isso não tem importância a não ser criar uma imagem romântica de uma figura que espalhou a morte, ao passo que quem impediu a implantação da ditadura do proletariado, esta sim altamente assassina, é colocado como sub-humano. A estratégia de desumanização cria uma categoria inferior de habitante do planeta e por isso mesmo passível de extermínio como também o foram os burgueses na União Soviética e os judeus na Alemanha nazista.

A propagação destas ideias tem sido o papel de muitos de nossos professores de escolas publicas e porque não, das privadas também. A formação de novas militâncias. Esta professora de sociologia citada deveria se comover com as vítimas das ações terroristas empreendidas por aqueles que aprenderam com os ensinamentos de Mariguella. A finalidade era espalhar o terror as custas, inclusive, da morte ou mutilação de inocentes cidadãos.

Como podemos não associar os admiradores/seguidores de Mariguella também a estes que estão no poder hoje em dia? Suas ações, suas políticas, sua imoralidade? Para tomar o poder não utilizaram mais a estratégia da guerrilha, não tinham como ganhar. A arma que agora está por trás é o discurso. Vivemos no império do discurso e estes suplantam os fatos. Reescrevem a história, distorcem fatos, ganham  indenizações e se utilizam de toda sorte de estratégias para se locupletarem. A cúpula enriqueceu.

A diferença com a cúpula dos militares-presidentes é que estes tinham uma formação moral sólida. Viveram de seus soldos e morreram pobres. Acredito que isso queira dizer alguma coisa, coerência. Viveram e morreram conforme o que pregavam diferente da cúpula dos países que vivem sob o comunismo.

VERGONHA DESTE TIPO DE (DES)EDUCADOR.

Como disse o inimigo numero um dos politicamente corretos e militantes de causas de esquerda no Brasil, Olavo de Carvalho sobre o que é militância, este respondeu:

"Ser um militante é estar inserido numa organização política, submetido a uma linha de comando e envolvido por uma atmosfera de camaradagem e cumplicidade com os membros da mesma organização. 

Ser um simpatizante ou um “companheiro de viagem” é estar mergulhado nessa atmosfera, obedecendo à mesma linha de comando não por um comprometimento formal como os militantes mas por hábito, por expectativa de vantagens ou conivência emocional.

Sem uma rede de militantes, simpatizantes e companheiros de viagem, não existe ação política. 

Com ela, a ação política, se não limitada por fatores externos consolidados historicamente – a religião e a cultura em primeiro lugar — pode estender-se a todos os domínios da vida social, mesmo os mais distantes da “política” em sentido estrito, como por exemplo a pré-escola, os consultórios de aconselhamento psicológico e sexual, as artes e espetáculos, os cultos religiosos, as campanhas de caridade, até a convivência familiar. (Olavo de Carvalho, Zero Hora, 6 de março de 2004)"


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