quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Rota de viagem, não um ponto de chegada ...

14 de janeiro de 2008


Caros amigos e companheiros,

Recebi de uma colega de trabalho que gosto muito a "Reflexão da Semana" e, acabei me inspirando a escrever um pouco.

Espero que gostem...



> "Reflexão da Semana"

>

> "Lembre-se que a Felicidade é uma rota de viagem, não um ponto de

> chegada."

>

> Uma semana de muita Paz, Amor, Luz e Harmonia !

>
Oi colega e colegas,

Isso também me lembra que existem três motivos que retiram a paz do ser humano e a ansiedade é um deles e tudo começa com a sensação de controle de resultados, ou melhor, a angustia de controlar o futuro, que não deixa de ser medo ou insegurança do futuro. Os outros dois outros são a raiva (presente) e o ressentimento (passado).

O que o homem fez na sua história foi estudar formas e maneiras de aumentar a probabilidade de um determinado resultado acontecer, ter o controle sobre o futuro. Felizmente não foi possível essa garantia absoluta sobre o que estar por vir, e tenta imaginar o que aconteceria se efetivamente pudéssemos controlar os resultados?

A busca pelo controle exige o aumento da segurança das informações e esta já utilizou métodos bem rudes. Da pré-história até aqui o homem já recorreu a inúmeros artifícios como, para o sucesso de uma caçada ou a empreitada de uma guerra, recorrer a métodos de previsão como bolas de cristal, entranhas de animais, ciscos na xícara de chá, etc. sem falar naqueles violentos e sangrentos, bem como a ritos, cerimônias e oferendas a “entes invisíveis”, sem esquecer de mencionar os pactos sabe-se lá com quem...

Estes artifícios foram substituídos (em sua maioria) pelo método científico, modelos matemáticos, estatísticos, físicos, sociológicos, psicológicos, etc. que de alguma forma explica com algo (ou alguém) funciona e qual deve ser o comportamento esperado, ou como reproduzir algo já experimentado.

É numa sociedade de ansiosos, onde a maioria busca viver no futuro, aquela parte do tempo que nunca chega, pois quando o faz, passa a ser o presente, que se desenvolve uma série de males na calada da noite.

Mas como tornar o foco a jornada o presente e não o destino? Aproveitar-se-ia muito mais a viajem como se fosse um namoro, lembra como se faz no namoro? Aproveita-se cada momento como se fosse o ultimo, cada sorriso, cada olhar, certo? É estar sempre conquistando. Saber que o que se pode fazer bem feito é o processo, é o durante. O resultado é apenas uma conseqüência.

Parece que é mais comum do que se pensa começar o “namoro” e já se pensar como vai ser na velhice, a mesa grande cheia de filhos e netos. Parece uma característica humana que a sociedade atual potencializa. Leva-se tempo para se aprender a viver. Em nenhum momento expressei que não se deva planejar a vida ou o futuro. Claro que sim, contanto que se deixe para dar um passo de cada vez e não tentar viver lá adiante como é comum de se ver.


Já que falei em namoro, lembrei que tem uma coisa que pra funcionar tem ser no presente do indicativo. Veja se concordam comigo vendo o filme que está no link: http://www.youtube.com/watch?v=s-uhMTpSlrc

Abraço a todos (e naturalmente a todas)
Lamartine

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